O deputado federal Henrique Fontana (PT-RS) recusou a solicitação feita pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e aceita pelo presidente do PT, José Eduardo Dutra, para que fosse o novo secretário-geral da legenda, substituindo o próprio Cardozo. "Não serei secretário-geral. Entendo que é melhor alguém que tenha dedicação exclusiva para o tamanho dessa função. É preciso tempo integral para ocupá-la", disse Fontana.
Integrante da corrente Mensagem ao Partido, a mesma do ministro, Fontana ontem era dado como certo para ocupar o cargo, tanto que durante a cerimônia de abertura dos trabalhos legislativos, Dutra confirmou que seu nome estava praticamente acertado para o posto.
"O ministro José Eduardo Cardozo me consultou sobre a possibilidade de Fontana assumir a secretaria-geral e eu disse que era um ótimo nome", afirmou o presidente do PT.
O cargo está vago depois que Cardozo assumiu o Ministério da Justiça e cabe à corrente Mensagem ao Partido ocupá-lo, por ser a segunda maior da legenda de acordo com o resultado das últimas eleições internas.
O problema é que pela lógica adotada por Fontana o cargo só poderia ser ocupado por alguém que não tivesse mandato. Hoje, a maior expressão da tendência que se encaixaria nessa condição é Elói Pietá, que foi prefeito de Guarulhos (SP) entre 2000 e 2008 e atualmente é vice-presidente da Fundação Perseu Abramo.
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