Deputados governistas protocolaram na Procuradoria-Geral da República um pedido de abertura de investigação do candidato tucano à Presidência, José Serra, e do ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza --conhecido como Paulo Preto.
Foram entregues duas duas representações. A primeira, de autoria de parlamentares petistas, pede a abertura de uma ação civil pública para apurar desvios de obras do governo de São Paulo.
A segunda, apresentada pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), requer que o Ministério Público se empenhe em investigar Serra, o ex-diretor da Dersa e o senador eleito Aloysio Nunes (PSDB) pela suspeita de caixa dois na campanha tucana ao Planalto.
"É um fato concreto. Ele [Paulo Souza] é réu confesso. Confessou que usou dinheiro para fechar negócios e fazer obras", afirmou o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP). Ele estava acompanhado dos colegas de partido Fernando Ferro (PE), Marco Maia (RS) e Virgílio Guimarães (PT).
Reportagem da revista "IstoÉ" afirma que que líderes tucanos teriam afirmado que o ex-diretor da Dersa havia fugido com R$ 4 milhões arrecadados informalmente para a campanha de Serra.
Em entrevista à Folha, Preto negou ter arrecadado o dinheiro, mas disse ter criado "condições" para que a campanha de Serra conseguissem recursos. Na mesma entrevista, ele ainda deu uma declaração que foi encarada como ameaça por adversários políticos de Serra.
"Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam esse erro."
O pedido de investigação também será encaminhado à Polícia Federal e à Controladoria-Geral da União. De acordo com Vaccarezza, a apuração precisa ser rigorosa por envolver dinheiro público. "Há recursos federais nas obras do Metrô de São Paulo e do Rodoanel." Folha
O comando de campanha da Dilma deixa a desejar, demora muito a reagir às falcatruas da turma do Serra. Quem denunciou po caso da gráfica? Não estaria querendo desviar a atenção para SP enquanto outros distribuiam panfletos no Nordeste?
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