O candidato à Presidência José Serra (PSDB) subestima o impacto de suas principais propostas para a área social ao afirmar que elas teriam um peso equivalente a apenas 1% no Orçamento da União no ano que vem.
Somadas, as promessas de aumento para R$ 600 do salário mínimo, o reajuste de 10% para as aposentadorias acima de um salário, a multiplicação por dois do Bolsa Família e a instituição do 13º para para esse benefício custariam R$ 46 bilhões.
Embora o Orçamento para 2011 previsto na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) seja de R$ 1,9 trilhão, o governo poderá contar com apenas R$ 752,8 bilhões.
Esse é total que terá para todas as suas despesas correntes e investimentos.
O restante vai para Estados e municípios, superavit primário ou é meramente contábil (para rolar dívidas).
Sobre esses R$ 752,8 bilhões, os novos gastos representam 6,1% do Orçamento.
Em uma conta conservadora, o gasto adicional como proporção do Orçamento seria de 5% (já que a LDO prevê algum aumento para as aposentadorias em 2011).
Mesmo considerando o R$ 1,9 trilhão, o gasto adicional seria de mais de 2% do Orçamento (não 1% como Serra diz). Folha
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