terça-feira, 18 de maio de 2010

Dilma no programa do Ratinho; Elogios rasgados

A participação de Dilma Rousseff, no Programa do Ratinho, no SBT, ontem à tarde mereceu por parte do apresentador muitos elogios à convidada, do cabelo ao programa Luz para Todos. "Quem consertou esse cabelo, que agora está bonito?", perguntou o apresentador, sem rodeios.

Em relação à última pesquisa de intenção de voto, do Instituto Vox Populi, que mostra a Dilma à frente do tucano José Serra, Dilma fez a linha modesta. "Ninguém vence eleições subindo em salto alto", disse. "Considero importante ter saído de uma posição modesta e hoje estar em um nível significativo, mas só se ganha a eleição no dia em que o povo põe seu último voto na urna."

Dilma aproveitou o clima bom e a audiência popular do programa para destacar feitos do governo Lula às classes mais baixas, aos quais atribuiu até mesmo a "política vitoriosa" com o Irã. Para ela, o respeito do Brasil lá fora seria fruto da melhor qualidade de vida dos brasileiros. "Porque ninguém respeita um pai de família que deixa seus filhos na miséria e nós tiramos 31 milhões de brasileiros da pobreza e 24 milhões da miséria, e pagamos a dívida externa", disse. "O presidente Lula nunca construiu barreiras, mas pontes."

Sobre a reforma tributária, ela prometeu desonerar salários e investimentos, além de itens de necessidade básica como comida, remédios e energia elétrica com a reforma tributária. Dilma também prometeu levar a ferrovia norte-sul até São Paulo, e comparou o governo Lula, que entregou 356 quilômetros de ferrovias e vai entregar mais 1003 quilômetros do Tocantins a Anápolis, em Goiás, ao dos ex-presidentes José Sarney, que teria feito "apenas" 95 km e Fernando Henrique Cardoso, 120 km. Disse, ainda, que o governo espera relatório do Tribunal de Contas da União para abrir a licitação do trem-bala entre Campinas-São Paulo-Rio.

No pingue-pongue final, a pré-candidata classificou José Serra de "um bom brasileiro", José Dirceu de "militante que tem o direito de se defender" e o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, como "um dos presidentes da América Latina com o qual a gente tem de conviver".

3 comentários:

  1. CLARÍSSIMO: A ‘oposição’, raivosa e de extrema direita, mais a oposição direitosa sem argumentos, critica tudo, independente do mérito. Sendo do Lula e da Dilma o ‘negócio’ delles é o ataque, a crítica desmedida, a tentativa de terra arrasada, mesmo quando a realidade, os fatos mostrem o contrário, que o Brasil hoje é uma Potência, no crescimento, no emprego - CRIAÇÃO ABSOLUTA MAIOR QUE A CHINA E 2,4 VEZES MAIOR QUE OS EEUU! Na Dimplomacia, no combate a fome e a miséria, Desenvolvimento!

    E sendo assim, na base do ‘ataque’ a Lula, a Dilma e ao Brasil, a oposição mediocre e raivosa dispensa os barbituricos, o Prozac, para acalmar a deprê, o sentimento de derrota: incapazes de aceitar o Mundo Novo do Novo Brasil e suas Vitórias, enfiam a cabeça no buraco do terrorismo e da invidia! Invejosos e incapazes de assumir os méritos alheios, de TODOS nós, Brasileiros, cairiam em desgraça e depressão caso assumissem que o Brasil é Novo e Forte, com Lula e Dilma! Mediocres!

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  2. Jornal > Juremir Machado da Silva
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    ANO 115 Nº 230 - PORTO ALEGRE, TERÇA-FEIRA, 18 DE MAIO DE 2010
    Bateu o pavor

    Crédito: Arte sobre foto João Luis Xavier

    Crédito: Arte sobre foto João Luis Xavier

    Crédito: Arte sobre foto João Luis Xavier



    É importante ser claro, falar a linguagem das ruas e dar nome aos bois. A verdade é uma só: está batendo o pavor na direita brasileira. Dá para ouvir os dentes rangendo. Por um lado, Luiz Inácio brilha mais do que nunca no cenário internacional. O doutor FHC nunca teve tamanho prestígio no exterior. Independentemente do resultado do papo com Ahmadinejad no Irã, o mundo inteiro ficou esperando que o iletrado brasileiro resolvesse a parada. Os norte-americanos, mais caras de pau do que nunca, andam furiosos com o Brasil. Descobriram até os direitos humanos. Cobram de Luiz Inácio o fato de ele ficar negociando com um país que dá chibatadas nos seus opositores. É o roto falando do descosido. Os Estados Unidos são especialistas em amizades com ditadores. A China, por exemplo, nada deve ao Irã em repressão.

    O ranger de dentes tem razões de todo tipo. A inveja em relação a Luiz Inácio não para de crescer. Todas as previsões dos conservadores foram por água abaixo. O Brasil vai bem, superou a crise como se ela não passasse mesmo de uma marolinha, a popularidade do presidente é estratosférica, a vida da população mais pobre melhorou bastante e, na política internacional, nunca mostramos tanta autonomia. Passamos de coadjuvante a protagonista. Para completar o quadro de pavor da direita, que não sabe mais o que fazer ou dizer, a última pesquisa do Vox Populi mostra Dilma na frente de José Serra, 38% a 35%. E agora? Dilma, a guerrilheira, a sem carisma, a criatura, começou a decolar e já parece muito palatável para eleitores que antes a viam com alguma desconfiança.

    Se os dentes continuarem a bater assim, dá para ouvir o barulho enquanto escrevo, os dentistas é que vão faturar. Muita gente vai precisar de dentadura ou de aparelho. Passei, outro dia, por um luminar da direita e ele parecia desesperado. Estava branco, verde, azulado. Nem me aproximei. O homem falava sozinho, resmungava, vociferava e espumava de raiva. Dava para entender o nome Dilma no seu discurso enrolado. Tem gente que não dorme mais. Alguns buscam soluções mágicas. Outros, tentando permanecer racionais, buscam culpados. Não encontram. Perguntas es-drúxulas se repetem: por que Luiz Inácio não fez como Evo Morales e Hugo Chávez? Aí está: Luiz Inácio não traiu só a esquerda, traiu a direita também. Frustrou-a terrivelmente ao não se comportar como um ditador ou como um "perfeito idiota latino-americano".

    O que dói mais na direita é ver Luiz Inácio trocando abraços, afagos, sorrisos e ideais com os grandes deste mundo. Dói mais ainda ver Luiz Inácio, com seu traquejo social sem berço nem formação, colocando todos à vontade, fazendo até um russo gelado se derreter e fazer piadinha. Basta Luiz Inácio chegar para o clima ficar mais amistoso. Com essa manha, com essa malemolência, com esse jogo de cintura, Luiz Inácio está prontinho para virar secretário-geral da ONU. Espero que isso não ocorra por uma razão humanitária: FHC não suportaria. Não quero o mal de homem que prestou bons serviços ao Brasil. Luiz Inácio que fique, no máximo, com a OEA. Que loucura!



    JUREMIR MACHADO DA SILVA > correio@correiodopovo.com.br

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  3. Gosto muito da Dilma, vou votar na Dilma, faço campanha para a Dilma.

    Mas alguém precisa urgentemente explicar a ela que precisa ser mais sintética nas respostas, principalmente em programas populares.

    Eu não já estou começando a ficar cansado nas suas entrevistas. Imaginem o povão. Vejam a expressão das mocinhas do auditório.

    Se fosse o Chacrinha ele teria tocado no assunto com a ministra.

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