sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Dilma no Superpop com Luciana Gimenez

Os 4 blocos da entrevista descontraída da ministra Dilma Roussef no programa Superpop, de Luciana Gimenez:







9 comentários:

  1. Esse programa é uma baixaria só. Dilma teve de ir porque não pode recusar. Creio, porém que esse negócio de se "mostrar simpática", "lado mulher", etc., não deve servir para os marqueteiros querem edulcorar a personalidade forte da Dilma. O país precisa de um presidente forte e determinado para os dilemas que virão no próximo governo. Ela não é Lula, não tem a retórica excepcional de Lula, mas tem outras qualidades, algumas que ele não tem: tem conhecimentos técnicos e teóricos fortes, sabe administrar com firmeza, é tão consciente do que o país precisa para crescer e desenvolver-se daqui pra frente, sabe dialogar em todos os níveis; fala com clareza, tem enorme agilidade de raciocínio e clareza de expressão. Não deve admitir que a façam parecer mansinha, doce, só porque o PIG diz que ela é durona - tremendo machismo. Nunca se diz que político homem é "durão".

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  2. Vera, e

    u concordo com vc, porém creio que, no caso de Dilma, é válida toda chance dela se apresentar apenas como uma mulher, em pleno controle de suas emoções e responsabilidades, com memórias de uma infância, de um casamento, de cozinhar pra filha, leva-la à creche.

    Eu acho que Lula foi absolutamente certeiro ao escolhe-la. Sua biografia tem paixão, ternura e uma capacidade enorme de abnegar-se pelo Brasil. Eu, a cada dia, tenho mais argumentos por ela. Apenas tenho que ser calmo, para não antecipar demais um debate que será mais frequente após a copa do mundo.

    Sobre o programa... não tenho opinião formada, como não tenho uma melhor opinião sobre o Pânico, citado por elas. Achei apenas que é mais ou menos assim: um programa 'feminino' podreira recebe a Dilma e aí o cidadão vai lá e assiste o programa, "ou seja", da-se a capacidade da Ministra em transitar entre câmeras e conhecer os limites de sua "dureza" neste veículo.

    A câmera torna qualquer ruído num barlhão, portanto, para mim, fica engraçado a Dilma dizer a uma repórter malinformada: "Minha filha, vc está confundindo as coisas...", ou diante de senador fascista, esbravejar com classe, entretanto, em programas de auditório e em debates ao vivo, é bom manter o tom da voz moderado e, para variar o cenário, cantar um samba, ou sambar, ou cozinhar omeletes. E falar apenas quando o outro já estiver calado, no caso, a outra, Luciana.

    De verdade, gostei demais. Achei que ela vai arrasar no Mais Você :) Sim, estou preparado para tudo... repito, para tudo.
    Superpop foi ótimo pq foi leve, apesar da evidente dietaça de Dilma. Omelete? Poxa, fizesse, então, uma sopa :P

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  3. Eu achei que a Dilma foi bem, ficou natural, foi mais ou menos uma pequena amostra de como ela é, fora do trabalho.
    O programa ali não é político, é popular. Ali foi uma entrevista que mesclou perguntas políticas (e foi legal ela responder perguntas do povo) com perguntas pessoais.
    Eu acho que ela valorizou muito o papel da mulher, na hora que defendeu ser uma dentre vários homens ministros, criticou mulheres ganharem menos, em média, quando fazem o mesmo trabalho que homens.
    A cena dela fazer omelete, também achei válida, primeiro porque ela mostrou ser prática e que ao longo da vida foi uma mulher de classe média do povo, depois porque ela valorizou o trabalho doméstico como sendo uma coisa importante também.
    Eu sempre considerei um erro do movimento feminista a desvalorização do trabalho doméstico. Está certo a divisão de tarefas domésticas, quando vivem em casal, está certo a mulher conquistar seu espaço em todas as profissões, mas quando a mulher escolhe o trabalho doméstico por opção (às vezes para ficar mais próxima aos filhos, às vezes para uma melhor qualidade de vida de toda a família), o trabalho doméstico deve ser encarado com a mesma importância (e direitos) de um trabalho fora de casa.

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  4. Eu fiquei irritada com críticas de outros blogs sobre ela parecer hesitante, como se algum dia a Dilma fosse hesitante, além das dúvidas de todo ser humano normal. Mas acho que ela está sim treinando seu tom pessoal. E vai ter de se acostumar com o movimento das câmeras de tv. Vai aprender. Não será cópia do Lula, mesmo porque isso é impossível, e convém não esquecer a quantidade de entrevistas bobas ou não, e os vacilos, que Lula já deu na vida. Nada a ver com o leitor acima.

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  5. É importante que a equipe de Dilma e do PT preste atenção na critica do Eduardo Guimarães.
    Ele chamou a atenção para uma Dilma "hesitante" e que, em curtos momentos pareceu-me insegura. Isso em um debate com uma ave de rapina experiente como o Serra, pode ser muito prejudicial.
    A nossa candidata, como bem lembrou o Edu Guimarães, além de ter explicado com pouca clareza o acidente nas linhas transmissoras, perdeu uma grande oportunidade de ter dado um basta nessa polemica fabricada pela mídia partidarizada.
    Outra coisa que se precisa estar atento também, é de se transformar esses tipos de programa numa fabrica de armadilha contra a nossa candidata, já que o tratamento será bastante diferenciado e com certeza com o único propósito de beneficiar a candidatura do serra(gio)

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  6. Gente o Serrassuga já teve no programa!Eu nao assisti,mas eu soube pelos jornais Online!E outra coisa a Luciana foi muito querida com a Ministra Dilma e eu não acho q ela ficou indecisa e sim ela queria explicar da maneira mais fácil,para o povão q lá estava,ela escolhia as palavras,para tornar-las mais digeridas pela assistência!!!

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  7. Eu concordo em parte com o Eduardo Guimarães.

    Ante câmeras e microfones, não se pode ser prolixo e é bom cuidar para falar nessa ordem, via de regra: sujeito, predicado, objetos.

    Porém, como comentei no Cidadania, foi muito positivo o reconhecimento da falha, no caso do "apagão", em compensação à fala demasiadamente tecnica e, realmente, pouco efetiva a ponto de tomar para si a questão. Contudo acho que ela deu uma boa volta. Foi sincera e isso conta muito, pensando bem.

    É que Dilma pensa algoritimamente, cheia de hipertextos... Provavelmente, esta será uma característica sua.

    Contudo, discordo plenamente da concepção de continuidade que ele, a meu ver, expôs. A fala sobre a educação dará a tônica dessa campanha e Dilma vai voltar com... PDT!

    A luta pela educação, brizola... POrtanto, será uma proposta de governo Dilma, sem dúvida. Grandes avanços, ente-lulas, a educação é a tônica.

    Por incrível que pareça os problemas da saúde são mais rapidamente rompíveis. Vemos isto tbm na Assistência Social.

    Eu acho realmente q ela precisa de um tempo para ficar mais a vontade e aprimorar a síntese. Um tempo, com certeza, porque Dilma se esforça. Ela é ótima candidata!

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  8. Gente, independente de torcida, pelo perfil do programa, a Dilma se saiu bem. Ela passou uma imagem bem "família", o lado humano, de se preocupar com as pessoas, de não ser apenas uma tecnocrata. Deu seu recado.
    A Dilma, fora do trabalho, parece ser um pouco daquele jeito mesmo. Eu já li uma entrevista dela, na época do casamento da filha, com o Ricardo Kotscho, que ele fez perguntas pessoais, e ela foi descontraída nas respostas do mesmo jeito.
    Uma pessoa que não liga para política, aqui em casa, me disse que achou ela simpática.
    É claro que ela deve melhorar com o tempo. Se ela conseguir recorrer a metáforas populares curtas para explicar coisas complexas, como faz Lula, se tornará um fenônemo.
    A gente que é muito politizado exige discurso político demais. Mas eu me lembro na eleição de 1986, quando Brizola lançou Darcy Ribeiro como candidato à sua sucessão. Ele, com sua inteligência, destroçava o Moreira Franco nos dabetes, mas o povo não entendia dessa forma. Achava ele arrogante. Meu maior medo com relação a Dilma é repetir o Darcy Ribeiro de 86. Esse programa me tranquilizou um pouco.
    Também é bobagem o que dizem sobre queda de audiência. No mesmo dia já teve o horário eleitoral gratuíto com a Marina Silva, pouco antes. É natural que muita gente que não gosta de política tenha procurado outro canal, principalmente porque foram 4 blocos seguidos de 15 minutos cada exclusivamente com ela (é muito para quem não gosta de política). Aconteceria o mesmo com quase qualquer outro político.

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