O Presidente Lula deu posse ontem ao novo ministro da Secretaria das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Ele substitui José Múcio, que foi indicado pelo presidente para ocupar uma vaga no Tribunal de Contas da União.
Novo articulador político do governo, Padilha aproveitou a posse para defender a participação de pessoas jovens em cargos públicos. Aos 38 anos, ele se tornou o ministro mais jovem do governo Lula. Usando metáforas futebolísticas, assim como Lula costuma fazer, o novo ministro afirmou ainda que faz parte da “geração lulista”.
– É uma geração que começou na política e só se juntou na política sobre a liderança do senhor (Lula). Parecia aquele jogo de futebol em que as torcidas ficam se digladiando, mas quando toca o hino, todo mundo canta uma música só. Fico honrado em assumir a Secretaria de Relações Institucionais. Tenho na verdade, um honrão e divido essa honra com essa geração de lulistas que acompanham o senhor.
Antecessor de Padilha, Múcio também reforçou o discurso em defesa da juventude.
– (Presidente Lula) sua escolha foi acertada. O ministro Padilha, com sua juventude, com seu dinamismo, fará um excelente trabalho na SRI – avaliou.
Descontraído, Lula ironizou a aparência jovial de Padilha.
– Eu estava pensando que você tinha uns 58 anos, que você era mais velho do que eu. Se você disse, eu não tenho como duvidar. Se mentisse para mim na posse teria uma vida muito curta – brincou Lula. O presidente ainda deu uma bronca em Padilha pelo fato dele não ter mencionado os nomes de ministros como Paulo Bernardo, do Planejamento, e Dilma Rousseff, da Casa Civil. – Agora, quero dizer que não faltará ajuda do José Alencar (vice-presidente), mas você vai saber o peso da Casa Civil na sua decisão de não elogiar a ministra Dilma, não elogiar o Paulo Bernardo, o homem do orçamento que você vai procurar para liberar o dinheiro que você precisa e que vai contar muito nas coisas que você precisa daqui para frente.
O presidente recomendou ainda à Padilha cautela e diálogo com os parlamentares e cobrou unidade com partidos da base.
– Muita gente acha que deputado é chato, senador é chato e que só vão pedir alguma coisa, mas tem que ter reciprocidade, compreensão. A gente não pode ter relação com deputado e senador quando estamos no sufoco para ter maioria para votar alguma coisa lá dentro. Tanto eles precisam que o governo contribua, como nós – explicou Lula. O presidente também brincou com o discurso de posse de Padilha. – Se eu soubesse que ele é tudo o que ele disse, eu tinha escolhido alguém menos petista, menos lulista, para ser ministro. De qualquer forma, como conheço seu trabalho com prefeitos, governadores, ajudando o Múcio a coordenar, eu quero te dizer que você tem tudo para se transformar numa grande revelação política.
Padilha garantiu que está disposto a manter o diálogo com deputados e senadores.
– Vou trabalhar para fazer com que essa base participe cada vez mais das decisões do governo e se sinta contemplada e receba os créditos. Estou disposto a estabelecer o canal de diálogo, construir uma agenda para fortalecer o país – disse.
Padilha foi diretor da União Nacional dos Estudantes na época do impeachment do ex-presidente Fernando Collor, é filiado ao PT e trabalhou na coordenação nacional das campanhas do Presidente Lula à Presidência da República em 1989 e 1994. Morou quatro anos na Amazônia como infectologista e, em 2004, assumiu o departamento de saúde da Funasa. Foi convidado para o planalto em 2005, convidado pelo então subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais, Vicente Trevas.
Novo articulador político do governo, Padilha aproveitou a posse para defender a participação de pessoas jovens em cargos públicos. Aos 38 anos, ele se tornou o ministro mais jovem do governo Lula. Usando metáforas futebolísticas, assim como Lula costuma fazer, o novo ministro afirmou ainda que faz parte da “geração lulista”.
– É uma geração que começou na política e só se juntou na política sobre a liderança do senhor (Lula). Parecia aquele jogo de futebol em que as torcidas ficam se digladiando, mas quando toca o hino, todo mundo canta uma música só. Fico honrado em assumir a Secretaria de Relações Institucionais. Tenho na verdade, um honrão e divido essa honra com essa geração de lulistas que acompanham o senhor.
Antecessor de Padilha, Múcio também reforçou o discurso em defesa da juventude.
– (Presidente Lula) sua escolha foi acertada. O ministro Padilha, com sua juventude, com seu dinamismo, fará um excelente trabalho na SRI – avaliou.
Descontraído, Lula ironizou a aparência jovial de Padilha.
– Eu estava pensando que você tinha uns 58 anos, que você era mais velho do que eu. Se você disse, eu não tenho como duvidar. Se mentisse para mim na posse teria uma vida muito curta – brincou Lula. O presidente ainda deu uma bronca em Padilha pelo fato dele não ter mencionado os nomes de ministros como Paulo Bernardo, do Planejamento, e Dilma Rousseff, da Casa Civil. – Agora, quero dizer que não faltará ajuda do José Alencar (vice-presidente), mas você vai saber o peso da Casa Civil na sua decisão de não elogiar a ministra Dilma, não elogiar o Paulo Bernardo, o homem do orçamento que você vai procurar para liberar o dinheiro que você precisa e que vai contar muito nas coisas que você precisa daqui para frente.
O presidente recomendou ainda à Padilha cautela e diálogo com os parlamentares e cobrou unidade com partidos da base.
– Muita gente acha que deputado é chato, senador é chato e que só vão pedir alguma coisa, mas tem que ter reciprocidade, compreensão. A gente não pode ter relação com deputado e senador quando estamos no sufoco para ter maioria para votar alguma coisa lá dentro. Tanto eles precisam que o governo contribua, como nós – explicou Lula. O presidente também brincou com o discurso de posse de Padilha. – Se eu soubesse que ele é tudo o que ele disse, eu tinha escolhido alguém menos petista, menos lulista, para ser ministro. De qualquer forma, como conheço seu trabalho com prefeitos, governadores, ajudando o Múcio a coordenar, eu quero te dizer que você tem tudo para se transformar numa grande revelação política.
Padilha garantiu que está disposto a manter o diálogo com deputados e senadores.
– Vou trabalhar para fazer com que essa base participe cada vez mais das decisões do governo e se sinta contemplada e receba os créditos. Estou disposto a estabelecer o canal de diálogo, construir uma agenda para fortalecer o país – disse.
Padilha foi diretor da União Nacional dos Estudantes na época do impeachment do ex-presidente Fernando Collor, é filiado ao PT e trabalhou na coordenação nacional das campanhas do Presidente Lula à Presidência da República em 1989 e 1994. Morou quatro anos na Amazônia como infectologista e, em 2004, assumiu o departamento de saúde da Funasa. Foi convidado para o planalto em 2005, convidado pelo então subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais, Vicente Trevas.
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