O Brasil vai custear um projeto que prevê a instalação de uma rede de estações meteorológicas nos países do Cone Sul, com o objetivo de obter informações úteis e necessárias para toda a região e para suavizar os efeitos da mudança climática.
As informações foram concedidas à Agência Efe hoje, pelo diretor do Instituto Nacional de Meteorologia, Antonio Divino Moura, que está em Genebra participando da 3ª Conferência Mundial do Clima, organizada pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM).
A conferência conta com a participação de representantes de 150 países, que pretendem chegar a um acordo científico comum para prever os efeitos da mudança climática e disponibilizar informações confiáveis e que permitam uma melhor adaptação ao fenômeno.
"Não se faz meteorologia sozinho. Quanta mais cooperação melhor. Os fenômenos que afetam o Brasil são gerados em outros países. Se melhoramos a rede de observação e tivermos dados de qualidade, poderemos ter informações valiosas para todos", explicou Moura.
O diretor disse ainda que, "com a mudança climática, os fenômenos severos ou extremos se multiplicarão. Necessitamos mecanismos de adaptação. Quanto mais informação melhor".
Até o momento, o Brasil instalou 460 das 500 estações previstas em seu território e, antes do final de ano, quer construir cinco no Paraguai.
"O Paraguai é o país no qual estamos mais adiantados, porque o acordo já está resolvido tanto em nível técnico, quanto diplomático e agora devemos avançar na Argentina e no Uruguai, onde também queremos instalar cinco estações em cada", explicou Moura.
Os dados colhidos por essas estações são enviados a um satélite geoestacionário, que, por sua vez, reenvia a informação em questão de segundos.
"Em seguida, colocamos a informação à disposição de todo o mundo e de forma gratuita na internet, para que todos possam utilizá-la", afirmou Moura.
"Além dos objetivos puramente científicos, ao obter a informação rapidamente, poderemos alertar os serviços da Defesa Civil dos países envolvidos, o que ajudará a mitigar os efeitos perversos de um fenômeno extremo", acrescentou.
Em médio prazo, Moura pretende estabelecer estações de medição no Suriname, na Guiana e na Guiana Francesa.
"Queremos integrá-los de forma duradoura e estes países necessitam cooperação", afirmou.
Por enquanto, não há previsões de ampliação da rede para outros países do continente, como os andinos, "dado que os fenômenos que os afetam são diferentes dos que atingem nossa região e preferimos nos concentrar em prevenir e mitigar os efeitos no Cone Sul", disse.
O projeto, com tecnologia finlandesa, custará US$ 30 milhões no total, pagos integralmente pelo Brasil.
As informações foram concedidas à Agência Efe hoje, pelo diretor do Instituto Nacional de Meteorologia, Antonio Divino Moura, que está em Genebra participando da 3ª Conferência Mundial do Clima, organizada pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM).
A conferência conta com a participação de representantes de 150 países, que pretendem chegar a um acordo científico comum para prever os efeitos da mudança climática e disponibilizar informações confiáveis e que permitam uma melhor adaptação ao fenômeno.
"Não se faz meteorologia sozinho. Quanta mais cooperação melhor. Os fenômenos que afetam o Brasil são gerados em outros países. Se melhoramos a rede de observação e tivermos dados de qualidade, poderemos ter informações valiosas para todos", explicou Moura.
O diretor disse ainda que, "com a mudança climática, os fenômenos severos ou extremos se multiplicarão. Necessitamos mecanismos de adaptação. Quanto mais informação melhor".
Até o momento, o Brasil instalou 460 das 500 estações previstas em seu território e, antes do final de ano, quer construir cinco no Paraguai.
"O Paraguai é o país no qual estamos mais adiantados, porque o acordo já está resolvido tanto em nível técnico, quanto diplomático e agora devemos avançar na Argentina e no Uruguai, onde também queremos instalar cinco estações em cada", explicou Moura.
Os dados colhidos por essas estações são enviados a um satélite geoestacionário, que, por sua vez, reenvia a informação em questão de segundos.
"Em seguida, colocamos a informação à disposição de todo o mundo e de forma gratuita na internet, para que todos possam utilizá-la", afirmou Moura.
"Além dos objetivos puramente científicos, ao obter a informação rapidamente, poderemos alertar os serviços da Defesa Civil dos países envolvidos, o que ajudará a mitigar os efeitos perversos de um fenômeno extremo", acrescentou.
Em médio prazo, Moura pretende estabelecer estações de medição no Suriname, na Guiana e na Guiana Francesa.
"Queremos integrá-los de forma duradoura e estes países necessitam cooperação", afirmou.
Por enquanto, não há previsões de ampliação da rede para outros países do continente, como os andinos, "dado que os fenômenos que os afetam são diferentes dos que atingem nossa região e preferimos nos concentrar em prevenir e mitigar os efeitos no Cone Sul", disse.
O projeto, com tecnologia finlandesa, custará US$ 30 milhões no total, pagos integralmente pelo Brasil.
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