O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, afirmou ontem que a elevação do rating brasileiro pela Moody"s é o "selo" confirmando que o País sai da crise mais rápido e mais forte do que outras economias.
"O Brasil foi classificado como um país vencedor", disse em entrevista coletiva, referindo-se à justificativa da Moody"s para elevar o Brasil a grau de investimento. Meirelles destacou que a decisão da Moody"s foi um reconhecimento da resposta acertada do País à crise financeira internacional.
A Moody"s era a última das três principais agências de rating - as outras são Standard & Poor"s e Fitch - que ainda não classificava o Brasil como grau de investimento. O presidente do BC acredita que a elevação do rating vai proporcionar uma melhora na qualidade dos investimentos de longo prazo no País, destinados a produção, máquinas, equipamentos e serviços.
Ao comentar as considerações feitas pela agência na questão fiscal, ele lembrou que o governo já anunciou publicamente a manutenção da meta de superávit primário para 2010 (de 3,3% do Produto Interno Bruto). "A agência está em seu papel. É natural que faça advertências."
Meirelles chamou a atenção para o fato de a Moody""s também ter colocado o Brasil em perspectiva positiva além de dar o upgrade, o que mostra "a força do País". Ele disse, assim, que espera movimentos similares das outras agências, especialmente da S&P, que foi a primeira a colocar o Brasil na condição de investment grade. "Seria natural que nos próximos meses a S&P colocasse o Brasil em perspectiva positiva, afirmou, o que significaria, segundo ele, "empatar o jogo".
Em Nova York, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o grau de investimento concedido pela Moody"s é um reconhecimento de que o Brasil é um país "cada vez mais sólido e saudável". Mantega, que se reuniu ontem com integrantes da Moody"s para ouvir explicações sobre a promoção, ressaltou que a elevação da nota se explicou pelo desempenho geral do Brasil, especialmente, nesse período de crise econômica internacional.
O ministro destacou que o Brasil teve, nessa crise, uma performance melhor do que a maioria dos países e isso foi percebido pela Moody"s. Segundo Mantega, a principal razão para o upgrade foi a combinação da resposta dada pelo governo à crise com a reação da economia, que se mostrou "resiliente", retomando o crescimento antes de outros países.
"A Moody"s destacou a capacidade de absorção de choques da economia brasileira e a resposta das autoridades", disse Mantega, que também citou a avaliação positiva da agência sobre a melhora na estrutura da dívida pública, que hoje é mais longa e menos sujeita às oscilações do mercado.
O ministro ressaltou ainda que a Moody"s não só elogiou o desempenho imediato do Brasil à crise, mas também as perspectivas futuras para o crescimento da economia. "Está havendo uma retomada sustentável", afirmou.
Em relação à questão fiscal, sobre a qual a Moody"s manifestou certa preocupação para o futuro, Mantega disse que apresentou aos técnicos da agência dados mostrando que o quadro fiscal no País está sob controle e que o desempenho fiscal é o melhor entre os países do G-20.
"Eles não contestaram e ficaram impressionados", disse o ministro, lembrando que todos os países diminuíram superávits primários e elevaram o déficit nominal para enfrentar a crise. O ministro destacou que o Brasil, em termos relativos, tem apresentado um desempenho melhor do que a maioria dos países com grau de investimento, se distanciando deles.
JUROS
Meirelles, em São Paulo, comentou ainda que os juros futuros estão altos porque embutem os custos das medidas de estímulo à economia adotadas pelo governo, mas frisou que a estimativa de inflação do mercado para 2010 está abaixo da meta.
"O Brasil foi classificado como um país vencedor", disse em entrevista coletiva, referindo-se à justificativa da Moody"s para elevar o Brasil a grau de investimento. Meirelles destacou que a decisão da Moody"s foi um reconhecimento da resposta acertada do País à crise financeira internacional.
A Moody"s era a última das três principais agências de rating - as outras são Standard & Poor"s e Fitch - que ainda não classificava o Brasil como grau de investimento. O presidente do BC acredita que a elevação do rating vai proporcionar uma melhora na qualidade dos investimentos de longo prazo no País, destinados a produção, máquinas, equipamentos e serviços.
Ao comentar as considerações feitas pela agência na questão fiscal, ele lembrou que o governo já anunciou publicamente a manutenção da meta de superávit primário para 2010 (de 3,3% do Produto Interno Bruto). "A agência está em seu papel. É natural que faça advertências."
Meirelles chamou a atenção para o fato de a Moody""s também ter colocado o Brasil em perspectiva positiva além de dar o upgrade, o que mostra "a força do País". Ele disse, assim, que espera movimentos similares das outras agências, especialmente da S&P, que foi a primeira a colocar o Brasil na condição de investment grade. "Seria natural que nos próximos meses a S&P colocasse o Brasil em perspectiva positiva, afirmou, o que significaria, segundo ele, "empatar o jogo".
Em Nova York, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o grau de investimento concedido pela Moody"s é um reconhecimento de que o Brasil é um país "cada vez mais sólido e saudável". Mantega, que se reuniu ontem com integrantes da Moody"s para ouvir explicações sobre a promoção, ressaltou que a elevação da nota se explicou pelo desempenho geral do Brasil, especialmente, nesse período de crise econômica internacional.
O ministro destacou que o Brasil teve, nessa crise, uma performance melhor do que a maioria dos países e isso foi percebido pela Moody"s. Segundo Mantega, a principal razão para o upgrade foi a combinação da resposta dada pelo governo à crise com a reação da economia, que se mostrou "resiliente", retomando o crescimento antes de outros países.
"A Moody"s destacou a capacidade de absorção de choques da economia brasileira e a resposta das autoridades", disse Mantega, que também citou a avaliação positiva da agência sobre a melhora na estrutura da dívida pública, que hoje é mais longa e menos sujeita às oscilações do mercado.
O ministro ressaltou ainda que a Moody"s não só elogiou o desempenho imediato do Brasil à crise, mas também as perspectivas futuras para o crescimento da economia. "Está havendo uma retomada sustentável", afirmou.
Em relação à questão fiscal, sobre a qual a Moody"s manifestou certa preocupação para o futuro, Mantega disse que apresentou aos técnicos da agência dados mostrando que o quadro fiscal no País está sob controle e que o desempenho fiscal é o melhor entre os países do G-20.
"Eles não contestaram e ficaram impressionados", disse o ministro, lembrando que todos os países diminuíram superávits primários e elevaram o déficit nominal para enfrentar a crise. O ministro destacou que o Brasil, em termos relativos, tem apresentado um desempenho melhor do que a maioria dos países com grau de investimento, se distanciando deles.
JUROS
Meirelles, em São Paulo, comentou ainda que os juros futuros estão altos porque embutem os custos das medidas de estímulo à economia adotadas pelo governo, mas frisou que a estimativa de inflação do mercado para 2010 está abaixo da meta.
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