A bancada de oposição ao prefeito de Curitiba (PR), Beto Richa (PSDB), solicitou ao procurador-geral de Justiça do Estado, Olimpio de Sá Sotto Maior Neto, que o Ministério Público investigue as irregularidades nas licitações realizadas pela prefeitura.
O pedido foi feito, na quarta-feira passada (8), pelos vereadores Pedro Paulo e professora Josete (PT) e Noemia Rocha e Algaci Túlio (PMDB).
A principal irregularidade apontada envolve a construtora Iguatemi, do empresário Alberto Klaus, ex-presidente do PP de Curitiba e aliado de Richa, que falsificou documentos para participar de uma licitação de obras de pavimentação. Mesmo sendo desqualificada, a construtora acabou subcontratada pela vencedora da licitação (Catedral) e ainda obteve outros contratos da prefeitura.
O valor pago pela prefeitura de Curitiba por 10 contratos firmados desde 2003 com a Construtora Iguatemi já chega a R$ 6,3 milhões. Só com a Secretaria do Meio Ambiente, a administração municipal confirmou a existência de quatro contratos com a empreiteira, com valor total de R$ 783,6 mil.
No documento apresentado ao Ministério Público, os vereadores relacionam irregularidades e problemas em várias licitações, como para coleta de lixo, transporte coletivo, agências de publicidade, radares, iluminação pública, serviço funerário, recapeamento asfáltico.
Além da denúncia ao MP, a bancada oposicionista está colhendo assinaturas para instalação da CPI das Licitações na Câmara Municipal.
Acuado pelas denúncias, o prefeito Beto Richa anunciou o rompimento dos contratos e determinou uma “punição” às empresas envolvidas – Catedral e Iguatemi – que ficarão suspensas por 180 e 60 dias, respectivamente, além de multa de R$ 18,5 à catedral. De acordo com a decisão da prefeitura, cumprida a “punição” ambas estarão novamente aptas a prestar serviços ao município.(Hora do Povo)
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