O Presidente Lula fez comparações entre sua gestão e as anteriores. Em um dos discursos na inauguração do dique seco de Rio Grande, Lula não tenha citado nomes nem um governo específico disse: "Muita gente que governou o Brasil devia ser chamado de exterminador do futuro".
O Presidente afirmou que "nunca antes na história desse País foram registrados 6,2% de taxa de desemprego", índice divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ele reforçou os índices da região metropolitana de Porto Alegre, com 4,1%. "Europa e Estados Unidos, que tem 10% de desempregados, é que devem olhar para nós e aprender".
Lula disse que a retomada da indústria naval contribuiu para os números. "Quando chegamos ao governo, no lugar de trabalhadores, estavam ratos e no lugar de máquinas, estava capim", afirmou. Lula disse também que o objetivo é passar dos 50 mil empregos neste ramo, "como era na década de 1970, diferentemente dos 1,9 mil que tinha em 2002".
Questionado sobre qual governante deveria ser chamado de "exterminador do futuro", Lula não citou nomes.
Passado. À tarde, ao inaugurar o câmpus Porto da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Lula criticou a política educacional do governo Fernando Henrique Cardoso e prometeu voltar ao Rio Grande do Sul para inaugurar outras obras pendentes, como o túnel da BR-101 em Osório. Apesar de a plateia gritar o nome da candidata Dilma Rousseff (PT), Lula não a citou. Ao justificar a ausência do governador eleito Tarso Genro (PT), que estava em Porto Alegre para recepcionar Dilma, o presidente brincou: "Ele está pensando no futuro e eu sou o passado".
À noite, Lula, Dilma e Tarso participaram de um comício na capital gaúcha, em que voltaram a comemorar o índice de desemprego do IBGE e a criticar Serra. A candidata disse que "é responsabilidade do governo criar empregos", enquanto Lula atacou as promessas do tucano. "Passaram o tempo todo dizendo que o Bolsa-Família é populismo. Agora, com a cara mais cínica do mundo, seu adversário (Serra) diz que vai dar até décimo terceiro para o Bolsa-Família", disse Lula, em direção a Dilma.
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