O Presidente Lula vai aproveitar a sua última participação, antes de deixar o cargo, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, para defender os programas sociais do seu governo e mostrar os avanços que eles trouxeram ao País. Ele pretende ainda fazer uma comparação da situação atual com a que encontrou quando assumiu a Presidência, em 2003.
No discurso que fará no evento, no qual receberá o prêmio de Estadista Global do Fórum Econômico Mundial, Lula falará também sobre as políticas adotadas no Brasil para enfrentar a crise financeira internacional e suas repercussões no País. Segundo o porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach, o presidente vai ainda reiterar seu empenho para a "reabertura das negociações da Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio" e "voltará a defender a urgência da reforma da arquitetura financeira internacional na busca de lançar as bases de uma nova governança, sem permitir que poucos países tomem a decisões mais importantes para a economia mundial".
Lula voltará ainda a alertar para "a necessidade da reformulação das instituições políticas internacionais para adequá-las à realidade atual e para dar-lhes mais eficácia, representatividade e legitimidade".
Neste particular, prosseguiu o porta-voz, o presidente "sublinhará a urgência de um processo abrangente de reforma da ONU de forma a mantê-la no centro da ordem mundial". Lula desembarca amanhã em Zurique, na Suíça, às 11h45, sem nenhum compromisso oficial na agenda para o dia. Ele só irá a Davos no dia seguinte.
Os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Banco Central, Henrique Meirelles, também participarão do Fórum Econômico. A agenda da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, não prevê que ela vá a Davos, embora, na semana passada, tenha circulado a informação de que ela participaria de uma sessão interativa sobre a economia brasileira, ao lado de Meirelles e Mantega.
Na sexta-feira, em Davos. Lula terá às 10h30 encontro com a presidente da Confederação Helvética, Doris Leuthard. Às 11h30, discursará para 2.500 participantes do Fórum e, em seguida, receberá o prêmio de Estadista Global, que será entregue pelo ex-secretário geral da ONU, Kofi Annan. O porta-voz lembrou que o prêmio será concedido ao presidente "em reconhecimento ao trabalho de levar o Brasil a alcançar as metas de desenvolvimento econômico e progresso social de maneira integrada e equilibrada".
Após o término da cerimônia, o presidente concederá entrevista coletiva e, em seguida, partirá para Zurique e, imediatamente, para Salvador (BA), onde chegará 21h40. No sábado, ele participará do Fórum Social, na capital baiana.
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