Equipamento da USP, o único da cidade, está quebrado desde abril
Radar poderia alertar, por exemplo, para a chuva de granizo que atingiu Guarulhos de surpresa, em setembro
O radar meteorológico usado para prever as típicas chuvas repentinas na capital durante o verão está parado desde abril. Faltam R$ 200 mil para a manutenção do equipamento, que apesar de móvel, funciona em Barueri, na Grande São Paulo.
"O projeto de pesquisa que financiava a manutenção do radar acabou. Estamos buscando uma nova fonte de recurso", diz Augusto Pereira Filho, professor da USP. A instituição é a dona do radar.
Na prática, sem o equipamento, São Paulo está mais vulnerável a temporais que se formam de última hora. Em setembro, por exemplo, uma tempestade de granizo atingiu Guarulhos sem que houvesse nenhum alerta.
"O radar consegue prever um temporal, em nível de quarteirões, com 30 minutos de antecedência", diz Pereira Filho. "Outras fortes chuvas [que se formam mais lentamente] podem ser detectadas com duas horas ou até dias de antecedência", afirma.
PRECISÃO
O radar da USP é o único do tipo a olhar para os céus da região metropolitana de São Paulo. O outro radar, mantido pelo Estado em Biritiba Mirim (Grande São Paulo), não consegue enxergar chuvas com uma precisão muito grande, só com três horas ou mais de antecedência. "Ele funciona bem. Mas as características são outras", diz Pereira Filho.
No último verão, quando chuvas históricas causaram 18 mortes em São Paulo, o radar da USP emitiu por volta de 50 alertas. "Essas informações são de domínio público. Elas chegam, por exemplo, ao CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), à Defesa Civil e à CET", diz o meteorologista da USP.
Mesmo com o dinheiro, a operação do radar não será totalmente normalizada antes de janeiro -depois, portanto, do início das chuvas.
"Temos condições de fazer uma funilaria primeiro. Mas a manutenção corretiva toda pode demorar até três meses, tempo que pode demorar para conseguirmos algumas peças", diz o pesquisador.
MAIS RADARES
O radar do Estado, que fica na barragem Ponta Nova, já passou dos 20 anos de uso. Por isso, o governo acabou de abrir uma licitação para a construção de um novo, que deve custar por volta de R$ 2 milhões. Os técnicos da Secretaria de Energia e Saneamento do Estado afirmam que esse equipamento será útil para o controle de cheias em São Paulo a partir de 2011. E defendem o projeto.
"O melhor seria comprar outros dois iguais ao nosso [da USP], ao custo de R$ 700 mil cada, e instalá-los em pontos estratégicos, como Praia Grande e Mogi das Cruzes", diz o pesquisador da USP. "Vai ser mais eficiente e também muito mais barato."
A maior parte das chuvas que atingem a cidade durante o verão é fomentada pela brisa que vem do mar. Então, dizem os técnicos em meteorologia, colocar radares nesse trajeto é fundamental.
Para o meteorologista da USP, o fato de a previsão mostrar menos chuvas para o próximo trimestre não significa muita coisa. "Existe uma média de 19 grandes cheias na cidade, número que deve ser registrado mais uma vez."Folha
URGENTE URGENTE URGENTE.
ResponderExcluirPessoal do PT. A BALA DE PRATA começou a ser disparada.
Serra lho e sua trupe, sem avisar ninguém, marcou uma carreata em SB do Campo, reduto do PT. Vocês sabem o que eles querem? Exatamente isso que pensaram. Tem uma turma do PSDB com camiseta do PT. Uma simulação de briga será iniciada daqui há pouco, debaixo dos holofotes da GLOBO.
É agora, já está acontecendo em SBdo Campo.
Muitos jornalistas nem acreditam, porque, a rigor, a campanha dele terminou em MG.