O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou quinta-feira que o Brasil deve erradicar o analfabetismo até o fim desta década, ao participar de uma entrevista concedida a emissoras de rádio no programa Bom Dia, Ministro. Atualmente, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2008 (Pnad/IBGE), a taxa de analfabetismo no no Brasil é de 10% entre a população com mais de 15 anos de idade.
De acordo com o ministro, o país irá cumprir o acordo assinado em 2000 na Conferência Mundial de Educação, em Dacar, que prevê a redução da taxa de analfabetismo em 50% até 2015.
– Isso significa levar a taxa para 6,7% até 2015, o que nos permite prever que até o final da década o analfabetismo estará erradicado no Brasil. – afirmou Haddad. – Por erradicado nós devemos entender uma taxa de menos de 4% (de analfabetos na população maior de 15 anos), o que a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) considera um indicador aceitável.
Entre 1992 e 2008, a taxa de analfabetismo na população acima de 15 anos de idade caiu de 17,2% para 10%. Nos últimos anos, a redução tem sido um pouco mais lenta: de 2007 para 2008 o percentual passou de 10,1% para 10%. Em 2006, o índice era de 10,4% e em 2005, de 11,1%.
População idosa
Haddad ressaltou que uma das dificuldades para combater o problema é que ele atinge principalmente a população idosa que vive em cidades pequenas ou no campo.
– Na população de 15 a 17 anos o analfabetismo já é de 1,7% apenas, já pode ser considerado erradicado. – lembrou o ministro. – Na população de 18 a 24 anos, estamos com um percentual de 2,2% de analfabetos.
Uma pesquisa feita com as turmas do programa Brasil Alfabetizado apontou que 75% dos alunos tinham algum problema de visão. Segundo o ministro, por meio de uma parceria feita com o Ministério da Saúde, vão ser distribuídos óculos de grau, ou então serão oferecidos tratamentos para aqueles estudantes com alguma deficiência visual.
– Você cria a turma, alfabetiza o adulto e depois de um ano ou dois ele regride, porque sem o óculos ele não vai ler e não vai reter o conhecimento que adquiriu – disse Haddad.
Hoje 1,9 milhão de jovens e adultos estão matriculados no programa Brasil Alfabetizado. Desse total, 1,6 milhão frequentam atualmente as salas de aula
Acho que essa meta sera muito importante. Um grande passo para isso seria que os participantes de todos os programas do Governo Federal fossem alfabetizados, pois muitas maes, pais, trabalhadores sao analfabetos ou semi analfabetos e ainda assim nao começaram a se interessar por aprender, deveria tambem ter um prazo estipulado para "inclusao escolar".
ResponderExcluirEu acredito que em lugares aonde não foi possível fazer chegar os programas de alfabetização governamentais, poder-se-ia convocar a população para um trabalho voluntário nesse sentido. Garanto que muita gente se somaria,inclusive eu. Quem sabe poderia ser adotado o método cubano Si, yo puedo, devidamente traduzido (até nisso eu ajudaria), adotado com sucesso no mundo todo e que já tem desdobramento em etapas mais avançadas, até de segundo grau. É preciso acelerar o processo de alfabetização, que ajudaria as camadas mais pobres a adquirir conhecimentos, qualificar-se para o mercado de trabalho, tirando mais gente da pobreza e, principalmente, dando-lhes armas para entenderem seus direitos e não se deixarem engabelar pelos maus políticos.
ResponderExcluirEsse processo de melhoria na educação está
ResponderExcluiravançando a passos largos.
Providencias que ajudarão/ajudam:
-Luz para todos= +escolas+iluminação/estudar em casa.
-Merenda em todos os níveis escolares, inclusive adultos e com mais recursos (R$)
-Escolas técnicas = 400 até o final de 2010
-Distribuição de Laptops c/internet nas escolas
-Prouni= oportunidade para alunos sem recursos.
-Salario base para professores a nível nacional
-Extensões universitárias federal 105 pelo país
-14 novas universidades federais
-Financiamento estudantil isento de juros.
-Apoio à formação de professores.
E outras que não me ocorre no momento.
E Dilma pretende avançar mais com novas medidas.
É Dilma lá em outubro, COM as mulheres e PARA as
mulheres e, com o nosso voto também