segunda-feira, 29 de março de 2010

Lançamento do PAC 2

A chegada da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para o lançamento da segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2), nesta segunda-feira, 29, quando o nome de Dilma só foi anunciado depois que ministros, governadores e prefeitos já estavam presentes e perfilados no palco ou próximo dele, ministra foi a única a ser aplaudida ao ter o seu nome anunciado por duas vezes. Na segunda vez, foi ovacionada de pé pela maioria dos participantes do evento.

Em seu discurso, Dilma descreveu o PAC como uma forma de garantir bem-estar para a população. "Não é uma sigla, uma cifra ou uma lista de obras. Não é um canteiro de obras. É uma realização humana", disse, para arrematar em seguida: "é uma parceria do Estado com a sociedade para gerar felicidade para as pessoas"

A plateia de convidados, sentada bem em frente ao palco, aplaudiu a ministra, a plateia aplaudiu.

A ministra também elogiou o Presidente Lula, que "enxerga o País muito além do seu governo", e disse que PAC será "herança bendita" para o próximo presidente. A ministra da Casa Civil afirmou que o "PAC 2 incorpora, complementa e faz avançar o PAC 1".

"Vamos celebrar os resultados do PAC lançando o PAC 2. É a continuidade do programa que mudou a forma de governar o Brasil, colocando o investimento na ordem do dia", afirmou. Dilma disse ainda que o programa mobiliza todos os ministérios e "firmou um sólida parceria entre os setores público e privado permitindo um trabalho harmonioso entre as três esferas da federação". "Nenhum outro governo estabeleceu relação mais produtiva com Estados e municípios nas ultimas décadas", concluiu.

A ministra também centrou seu discurso na associação entre o programa de investimento em infraestrutura e o bem-estar das pessoas. "Esse dinheiro será transformado em qualidade de vida, em um futuro melhor para brasileiros e brasileiras", disse. Segundo ela, o PAC amplia metas e revigora os compromissos assumidos pelo governo Lula com o desenvolvimento do País e com o bem estar do povo brasileiro, além de manter o caráter de urgência, previsto no PAC 1.

"As metas estão ainda mais sólidas com ações de médio e longo prazo. O PAC é a prova, também, da profunda função de estadista do presidente Lula, que se preocupa com o destino das novas gerações", disse a ministra, acrescentando que o programa pode ser visto como uma "herança bendita" para o sucessor do presidente.

O prefieto do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), também elogiou Dilma durante seu discurso. O prefeito comemorou a "capacidade de diálogo e gerenciamento" da ministra, disse que ela agora vai "partir para novas missões", referindo-se à candidatura à Presidência da República, e ressaltou que o sucesso da ministra no PAC 1 inaugurou uma nova forma de "continuidade" da política pública no Brasil. "Há continuidade de políticas públicas que têm transformado a vida das pessoas. A vida nas cidades melhorou, doa a quem doer. A vida no campo melhorou, doa a quem doer. Essas ações continuam porque melhoraram a vida", afirmou.

Eduardo Paes foi bastante aplaudido quando afirmou que "o PAC não olha a cor partidária". Disse também que governadores e prefeitos da oposição e da base aliada recebem verbas sem distinção. Conforme o prefeito do Rio de Janeiro, os bilhões direcionados à construção de creches, postos de atendimento à saúde, e infraestrutura esportiva nas escolas vão tratar de melhorar a qualidade de vida da população. "Não tenho dúvida de que o PAC é algo histórico".

Paes afirmou ainda que o momento é de festa porque as duas versões do PAC tratam de "algo que não é usual no Brasil, que é olhar para o futuro com planos". Segundo ele, a lógica do investimento urbano mudou nos últimos anos no Brasil, com o início da execução do PAC 1. Deu como exemplo a destinação de quase RS$ 2 bilhões para a urbanização de favelas. "São intervenções que mudam a vida das pessoas", disse.Estado

2 comentários:

  1. OS comentários não aprecem para os leitores vamos consertar isso

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  2. É Dilma com o PAC, com as mulheres e para as mulheres e com o nosso voto também.

    Outubro vem aí, pessoal.!

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