A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, negou ontem, em Cuiabá, qualquer possibilidade de terem ocorrido negociações para a retomada da rede de fibras ópticas da Eletronet pela Eletrobrás. Segundo ela, isso jamais foi objeto de negociação porque "o processo ocorreu na justiça".
"O contrato permitia, não pagamos. A Eletrobrás não é corresponsável por acordo contratual feito em governo anterior. Nós não somos responsáveis por dívidas de ninguém", disse ela. "Vocês estão insinuando o quê? Que houve erro na Justiça? Nós ganhamos a Eletronet na Justiça. Essa empresa, ao que tudo indica, não é sequer credora. Não tem ligação. Essa informação não tem fundamento. Não ganhamos em negociação", acrescentou a ministra.
Segundo ela, o governo brigou durante três anos na Justiça. "Essa empresa não se constitui credora. Eu não vejo como firmar essa ligação. Acho estranhíssima essa ligação", disse, referindo-se à Star Overseas Venture, do empresário Nelson dos Santos, que comprou a Eletronet, dona da rede de fibras ópticas.
Em nota, a Advocacia Geral da União (AGU) informou que a Eletrobrás obteve, em ação de reclamação, em dezembro de 2009, a retomada da posse das fibras ópticas do sistema de transmissão e distribuição de energia. "A rede é de propriedade das empresas do Sistema Eletrobrás e foi operada pela massa falida da Eletronet mediante provisão contratual. A utilização que vier a ser dada à rede de fibras não beneficiará a massa falida da Eletronet, seus sócios, seus credores ou qualquer grupo empresarial."
"O contrato permitia, não pagamos. A Eletrobrás não é corresponsável por acordo contratual feito em governo anterior. Nós não somos responsáveis por dívidas de ninguém", disse ela. "Vocês estão insinuando o quê? Que houve erro na Justiça? Nós ganhamos a Eletronet na Justiça. Essa empresa, ao que tudo indica, não é sequer credora. Não tem ligação. Essa informação não tem fundamento. Não ganhamos em negociação", acrescentou a ministra.
Segundo ela, o governo brigou durante três anos na Justiça. "Essa empresa não se constitui credora. Eu não vejo como firmar essa ligação. Acho estranhíssima essa ligação", disse, referindo-se à Star Overseas Venture, do empresário Nelson dos Santos, que comprou a Eletronet, dona da rede de fibras ópticas.
Em nota, a Advocacia Geral da União (AGU) informou que a Eletrobrás obteve, em ação de reclamação, em dezembro de 2009, a retomada da posse das fibras ópticas do sistema de transmissão e distribuição de energia. "A rede é de propriedade das empresas do Sistema Eletrobrás e foi operada pela massa falida da Eletronet mediante provisão contratual. A utilização que vier a ser dada à rede de fibras não beneficiará a massa falida da Eletronet, seus sócios, seus credores ou qualquer grupo empresarial."
Sara
ResponderExcluirEU NÃO ME CONFORMO !!!!
Hoje durante toda a tarde a oposição (Jereissati, ACM Filho, Alvaro Dias, Agripino, Sergio Guerra, Flexa Ribeiro, Artur Virgilio, Sergio Guerra e o sapo boi do Piaú (esqueci o nome) TODOS dando repercussão aos absurdos que o jornal FSP andou dizendo sobre a eletrobrás e nem um unico político do PT para desmascarar as mentiras.
Eu sinceramente não consigo entender.
Sara
Acabar com a politica do neoliberalismo de uma vez por todas é incrivel.! Homens e mulheres que pensam em bem da sociedade, principalmente dos menos favorecidos.!Juntando essa oposição irresponsavel do "DEM e PSDBestas que faze "tempestade em copo dagua é muito legal.!! Dar-lhe LULA viestes pra mudar este pais e conseguiu e DILMA 2010.!! Avante BRASIL.
ResponderExcluirDESCOBERTO O "TRAMBIQUE" DA FOLHA DE SP
ResponderExcluirO JOGO SUJO DA FOLHA DE SP VEIO A TONA.
É SIMPLESMENTE UMA VERGONHA!
25/02/2010 - 09:05 - Blog do Nassif
Eletronet: o lobby foi da Folha
Fecha-se o circuito de um dos grandes lobbies montados recentemente pela mídia.
Acompanhe:
1. A Folha, através do repórter Marcos Aith, traz a manchete bombástica de que um cliente de José Dirceu, Nelson dos Santos – sócio da massa falida da Eletronet – iria receber R$ 200 milhões do governo, caso saísse o Plano Nacional de Banda Larga, em cima da rede de fibras óticas da empresa – que o governo já tinha pegado de volta, sem nada pagar. Atribuiu a operação – que, segundo Aith, beneficiaria Nelson – ao lobby de José Dirceu.
2. No mesmo dia, aqui, se desmontou essa tese. Mostrou-se que, na verdade, governo e Nelson estavam em lados opostos. O governo retirando a rede da Eletronet, sem nada pagar; e Nelson querendo manter o controle da empresa.
3. A matéria era maliciosa e relacionava a caução que o governo teve que depositar no processo movido pelos credores (para poder ficar com a rede de fibras óticas) com os supostos benefícios ao Nelson. Ora, a ação era de credores querendo receber pelo que entregaram, não dos ex-acionistas. De que modo Nelson ganharia R$ 200 milhões? A matéria não explicava. E foi duramente cobrado do Aith, aqui, que mostrasse de que forma se daria o pagamento.
4. No dia seguinte, mudou totalmente o enfoque da matéria – mas sempre colocando a União como cúmplice do Nelson. Agora – na matéria do Aith – a Oi estava querendo adquirir as dívidas dos credores para poder assumir a rede da Eletronet. Do que se aproveitou Aith/Folha para relembrar o caso BrOi, Gamecorp, a assessoria do José Dirceu etc. A matéria foi abatida em pleno vôo por outra – esta, séria – do Estadão, informando que Nelson ganharia R$ 70 milhões, mas só na hipótese da Oi entrar. E a Oi não entrou justamente porque foi barrada pela Eletrobras, em função do PNBL. Ou seja, quem gorou a aventura do Nelson (que assumiu 51% da Eletronet por R$ 1,00) foi o PNBL – o oposto do que Aith/Folha falava. Nelson só ganharia se o plano gorasse.
5. Durante dois dias seguidos, Aith/Folha ficaram com a broxa na mão. Afinal, iriam deixar passar batido a barriga ou abririam as cartas sobre as fontes da informação.
Sem alternativa, na matéria de hoje Aith abre as cartas: a fonte da tal matéria era o próprio Nelson dos Santos.
O empresário diz que a autofalência da Eletronet não é culpa dos sócios privados. “O pedido de autofalência foi feito pela Lightpar [que representa o governo na empresa] e não pela AES [sócia majoritária na época]“, disse Santos à Folha antes da publicação da reportagem.
Aí, o leitor mais desavisado perguntaria: mas a troco de quê o próprio Nelson faria uma denúncia sobre uma operação (o PNBL) que, segundo a própria matéria, o beneficiaria? Mania de suicídio?
Qualquer repórter iniciante, mais que isso, qualquer pessoa medianamente inteligente e intelectualmente honesta se perguntaria porque uma fonte estaria lhe passando informações denunciando uma operação da qual supostamente ela seria beneficiária. Aith não é ingênuo, não é novato e não é despreparado. Mesmo assim, não perguntou.
Não há hipótese de Aith/Folha não saberem que as informações vindas de Nelson dos Santos se destinavam a melar o PNBL. E, sendo assim, seria impossível que o PNBL beneficiasse Nelson e a Eletronet. Então por que insistiram nesse falso escândalo? Aliás, pela própria declaração de Nelson – só agora revelada por Aith – se constata que o repórter já sabia das pendências entre governo e Eletronet antes de saírem as denúncias. Estava informado sobre o imbróglio jurídico e sobre a maneira como a lógica do PNBL contrariava os interesses de Nelson. E reportou justamente o contrário, fazendo o jogo da fonte.
Banda larga nos mais distantes rincões deste Brasil continente.
ResponderExcluirÉ o fim do monopólio da mídia golpista.
Dá-lhe Dilma 2010 !