O governo federal lança hoje o edital com as regras para implantação em todo o País de 3 mil novos telecentros, que são espaços públicos com acesso gratuito à internet. Para bancar o programa, segundo informações obtidas com exclusividade pela Agência Estado, o governo já reservou para o projeto R$ 165 milhões, em recursos orçamentários dos Ministérios das Comunicações, Ciência e Tecnologia e Planejamento.
Além da construção de novos telecentros, o dinheiro também servirá para reequipar outras 5,6 mil unidades que já estão em funcionamento, com novos computadores ou com nova conexão de acesso à internet. A chamada pública para selecionar os parceiros do programa será lançada hoje e os interessados terão 60 dias para apresentar propostas. Depois desse prazo, o governo terá 30 dias para julgar as propostas.
"Em 90 dias, começamos a distribuição dos equipamentos. Nossa ideia é chegar a 14 mil telecentros", previu o coordenador do programa de inclusão digital do governo, Cezar Alvarez, acrescentando nessa conta outros 5,6 mil telecentros municipais que fazem parte de um outro programa do Ministério das Comunicações.
LAN HOUSES
Poderão se candidatar à seleção entidades públicas sem fins lucrativos, como organizações não-governamentais (ONGs), prefeituras e associações de bairro, por exemplo. Nesse caso, o governo deixou de fora as lan houses, que reivindicavam um modelo misto, em que fosse possível conviver no mesmo espaço acessos gratuitos e pagos.
Apesar de considerar as lan houses um espaço importante para a inclusão digital, já que 50% dos acessos à internet no Brasil são feitos nesse tipo de negócio, o governo entendeu que não era possível misturar os dois projetos. A qualificação das lan houses, que têm em torno de 100 mil pontos espalhados no Brasil, será tratada num outro programa específico em estudo no governo.
Pelas regras do edital, o governo garantirá 10 computadores para cada telecentro, conexão à internet, servidor de acesso, mobiliário e um monitor para ajudar os usuários. Esse monitor receberá uma bolsa mensal de R$ 484, por quatro horas diárias de atendimento e duas horas de formação.
Dos 5,6 mil telecentros antigos, 20% ganharão novos computadores, 80% terão uma conexão à internet de melhor qualidade e 4,4 mil passarão a ter monitores. Alvarez explicou que cada telecentro deverá montar, com o Comitê Gestor de Inclusão Digital, seu programa de atuação na comunidade para atender às principais demandas dos usuários.
Pelas regras, os telecentros terão de funcionar, no mínimo 30 horas por semana, oferecer serviços gratuitamente e garantir o local de oferta dos serviços, com luz, água, limpeza e manutenção. Além de apresentar um plano de gestão dos serviços.
O edital com as regras detalhadas poderá ser acessado no site da internet www.inclusaodigital.com.br/telecentros.
INVESTIMENTOS
Do total de R$ 165 milhões que serão aplicados, R$ 64,35 milhões serão gastos em móveis e equipamentos, incluindo os computadores; R$ 26,4 milhões serão aplicados na conexão à internet; R$ 57 milhões servirão para pagar a bolsa dos 8.600 monitores; e o restante, em torno de 10%, será para o acompanhamento e gerenciamento do programa.
As bolsas serão pagas pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e a conexão ficará sob responsabilidade do Ministério das Comunicações, que fará uma licitação para contratar capacidade. O Ministério do Planejamento pagará os equipamentos. "É um projeto muito forte, muito estratégico, dirigido à comunidade que tem dificuldade hoje no acesso à internet", afirmou Alvarez, que também coordena a elaboração do Plano Nacional de Banda Larga, para massificar os serviços de internet rápida no Brasil. Ele disse que só os 3 mil novos telecentros terão capacidade para atender a 8,6 milhões de pessoas. "O objetivo é permitir que as pessoas tenham acesso a novas tecnologias, que possam, se qualificar, trocar e-mails e se informar", disse Alvarez.
Além da construção de novos telecentros, o dinheiro também servirá para reequipar outras 5,6 mil unidades que já estão em funcionamento, com novos computadores ou com nova conexão de acesso à internet. A chamada pública para selecionar os parceiros do programa será lançada hoje e os interessados terão 60 dias para apresentar propostas. Depois desse prazo, o governo terá 30 dias para julgar as propostas.
"Em 90 dias, começamos a distribuição dos equipamentos. Nossa ideia é chegar a 14 mil telecentros", previu o coordenador do programa de inclusão digital do governo, Cezar Alvarez, acrescentando nessa conta outros 5,6 mil telecentros municipais que fazem parte de um outro programa do Ministério das Comunicações.
LAN HOUSES
Poderão se candidatar à seleção entidades públicas sem fins lucrativos, como organizações não-governamentais (ONGs), prefeituras e associações de bairro, por exemplo. Nesse caso, o governo deixou de fora as lan houses, que reivindicavam um modelo misto, em que fosse possível conviver no mesmo espaço acessos gratuitos e pagos.
Apesar de considerar as lan houses um espaço importante para a inclusão digital, já que 50% dos acessos à internet no Brasil são feitos nesse tipo de negócio, o governo entendeu que não era possível misturar os dois projetos. A qualificação das lan houses, que têm em torno de 100 mil pontos espalhados no Brasil, será tratada num outro programa específico em estudo no governo.
Pelas regras do edital, o governo garantirá 10 computadores para cada telecentro, conexão à internet, servidor de acesso, mobiliário e um monitor para ajudar os usuários. Esse monitor receberá uma bolsa mensal de R$ 484, por quatro horas diárias de atendimento e duas horas de formação.
Dos 5,6 mil telecentros antigos, 20% ganharão novos computadores, 80% terão uma conexão à internet de melhor qualidade e 4,4 mil passarão a ter monitores. Alvarez explicou que cada telecentro deverá montar, com o Comitê Gestor de Inclusão Digital, seu programa de atuação na comunidade para atender às principais demandas dos usuários.
Pelas regras, os telecentros terão de funcionar, no mínimo 30 horas por semana, oferecer serviços gratuitamente e garantir o local de oferta dos serviços, com luz, água, limpeza e manutenção. Além de apresentar um plano de gestão dos serviços.
O edital com as regras detalhadas poderá ser acessado no site da internet www.inclusaodigital.com.br/telecentros.
INVESTIMENTOS
Do total de R$ 165 milhões que serão aplicados, R$ 64,35 milhões serão gastos em móveis e equipamentos, incluindo os computadores; R$ 26,4 milhões serão aplicados na conexão à internet; R$ 57 milhões servirão para pagar a bolsa dos 8.600 monitores; e o restante, em torno de 10%, será para o acompanhamento e gerenciamento do programa.
As bolsas serão pagas pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e a conexão ficará sob responsabilidade do Ministério das Comunicações, que fará uma licitação para contratar capacidade. O Ministério do Planejamento pagará os equipamentos. "É um projeto muito forte, muito estratégico, dirigido à comunidade que tem dificuldade hoje no acesso à internet", afirmou Alvarez, que também coordena a elaboração do Plano Nacional de Banda Larga, para massificar os serviços de internet rápida no Brasil. Ele disse que só os 3 mil novos telecentros terão capacidade para atender a 8,6 milhões de pessoas. "O objetivo é permitir que as pessoas tenham acesso a novas tecnologias, que possam, se qualificar, trocar e-mails e se informar", disse Alvarez.
Neste link nota-se o desespero do PIG, é uma enquete escondidinha tem 40 milhoes de votos, isto que não é divulgada, imaginem como eles devem dormir, assim so a base de sonifero, olhem neste Link
ResponderExcluirhttp://www.estadao.com.br/pages/enquetes/default.htm?id_enquete=291