sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Água potável para 2,5 milhões de goianos até 2025

“Esta obra faz parte da diretriz do Governo Federal de levar água tratada para todas as cidades deste país. A retomada desta obra é um dos principais critérios do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que é acabar com obras paralisadas. Uma obra paralisada é um crime contra a população”, ressaltou a ministra Dilma Rousseff, ao falar das dificuldades enfrentadas para a execução de empreendimentos no país, como a barragem Ribeirão João Leite, em Goiânia, inaugurada nesta sexta-feira (12).



A barragem, localizada a seis quilômetros de Goiânia (GO), garantirá o fornecimento de água potável para 2,5 milhões de moradores da Capital e cidades vizinhas, até 2025.

Foram investidos R$ 188,6 milhões no empreendimento, sendo R$ 40,4 milhões do Orçamento do Ministério da Integração Nacional.

A ministra Dilma citou ainda a ferrovia Norte-Sul, cuja obra, incluída no PAC 1, está em andamento e tem o objetivo de minimizar o custo do transporte. Ela também reforçou que o Governo Federal deixará projetos prontos, como a continuidade da própria ferrovia. “É uma obra fundamental para que haja um desenvolvimento sistemático aqui de Goiás”, destacou.

Com a barragem em fase de enchimento dos 1.040 hectares de reservatório até maio deste ano, os sistemas de abastecimento Ribeirão João do Leite e Rio Meia Ponte terão mais condições de oferecer água à população, evitando os períodos de escassez e de racionamento, ocorridos em épocas anteriores, nos períodos de clima seco, principalmente na zona sul de Goiânia e em algumas áreas na cidade de Aparecida de Goiânia, que possui 530 mil habitantes.

De acordo com o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, em períodos de seca, metade da população ficava sem água. “A barragem vai resolver o problema por muitos anos. Agora, vai ter cobertura de 100% graças à barragem. Isso está estimulando as cidades a fazerem redes de esgoto, pois apenas cerca de 15% têm. Queremos atingir a média nacional com os PACs 1 e 2”, afirmou.

Localizada junto ao Morro do Bálsamo e do Parque Ecológico Altamiro de Moura Pacheco, a obra foi iniciada em 2006 e teve o barramento concluído em dezembro do ano passado, tendo gerado no período de pico, cerca de 1.300 empregos diretos e indiretos. Para viabilizar o empreendimento, foram implementados 34 programas sociais e ambientais, num investimento de R$ 10,6 milhões.

Adutora

Para a próxima etapa da obra, a construção da estação elevatória e da adutora, que melhorará a distribuição de água para todo o Estado de Goiás, o Governo Federal liberou, em dezembro do ano passado, a primeira parcela no valor de R$ 10 milhões, de um total de R$ 55,5 milhões.

Um comentário:

  1. Precisamos preservar os mananciais do desmatamento e da poluição(lixo,aterros,etc..)

    Em Sampa, a Serra da Cantareira, que circunda parte da cidade,rica em mananciais,flora e fauna
    de mata atlântica, está sendo devastada por
    grileiros,condomínios de luxo e invasões de 'sem teto' e, as prefeituras, entre elas (Kassab)SP,
    não fazem absolutamente nada.
    Puro interesse imobiliário de poucos, com a conivência de muitos.
    Cadê o MP, a polícia militar florestal, a PMSP
    que não tomam providências?

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