PSDB e PT promovem guerra de notas
Com olhos postos nas eleições presidenciais deste ano, os comandantes de dois dos maiores partidos políticos do país, o deputado federal Ricardo Berzoini (PT) e o senador Sérgio Guerra (PSDB), promoveram ontem uma guerra de notas enviadas à imprensa, por conta das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Entre as acusações, terrorismo eleitoral e descontrole por parte dos adversários foram alguns dos termos usados para classificar os opositores.
A celeuma foi iniciada após declarações do senador tucano, em entrevista à revista "Veja", publicada no fim de semana, onde afirmou que um eventual governo do PSDB acabaria com o PAC: "Não há prioridades programáticas, só números inflados (...) Isso é o PAC na realidade, e nós vamos acabar com ele".
Na terça-feira, a ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, usou a fala de Guerra para, durante evento na região do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, justificar a necessidade de um governo que dê continuação às realizações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva: "O próprio presidente do partido de oposição disse que acabaria com o PAC. O que é muito grave, porque nós estamos aqui inaugurando uma obra concreta."
No mesmo dia, a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) rebateu em nota: "Os brasileiros sabem que o PAC não é um programa de obras e sim um slogan publicitário". Foi a senha para Berzoini, ainda na noite de terça-feira, devolver as críticas da senadora tucana. Em nota intitulada "PSDB perde a oportunidade de ficar calado", disse: "O PSDB demonstra que está descontrolado para a legítima disputa de projetos que ocorrerá neste ano de 2010. O presidente Sergio Guerra, em entrevista à revista 'Veja', declarou que o PAC não se realizou. Açodado, deu a senha para que, a cada inauguração, possamos desmentir o discurso derrotista da oposição".
No fim da tarde de ontem, Sérgio Guerra voltou à carga. As primeiras linhas da nota à imprensa são compostas de ataques diretos a Dilma. "Dilma Rousseff mente. Mentiu no passado sobre seu currículo e mente hoje sobre seus adversários. Usa a mentira como método". Guerra, cuja nota, de 397 palavras, usa o termo mentir 11 vezes, acusa ainda a ministra de ter se escondido durante o blecaute em novembro do ano passado e ter se recusado a falar sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos, do qual teria a responsabilidade final.Valor Econômico
Êles estão desesperados....estão se rasgando!
ResponderExcluirDILMA 2010 NO PRIMEIRO TURNO!
Ninguém bate em cachorro morto! É Dilminha 2010!!!!
ResponderExcluirNão são só eles que estão se rasgando. Enquanto eles se rasgam os IDOSOS procuram uma alimentação mais barata para poder comprar remedios. Que tal abaixar os famigerados 40 porcento de impostos que recaiem sobre os remedios? Quem tem idoso na familia sabe o absurdo que se gasta com os remedios de uso continuo para diabetes, presão alta e outras doenças. Fica a sugestão. Na mão de cada idoso existe um voto.
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