Com mais de 260 mil unidades vendidas até o começo da semana, os fabricantes de automóveis no Brasil se preparam para a possibilidade de o mês de setembro ter fechado com recorde histórico de comercialização de automóveis no país. Os números preliminares indicam que o crescimento sobre o mês anterior passa dos 9%. Motivo: os últimos dias de vigência do corte da alíquota de IPI na compra de carros.
A GM do Brasil é uma das montadoras que podem bater recorde histórico de vendas no país no mês de setembro. Até o começo da semana, as vendas batiam em 58 mil unidades. A participação da empresa no mercado também registrava alta, de 17% para mais de 20%. Os números definitivos serão fechados nos próximos dias.
O último mês para comprar um carro novo com desconto integral do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) teve resultado direto na venda de veículos . Setembro foi o melhor mês de vendas da história da indústria automotiva brasileira, confirmou ontem, em Belo Horizonte, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Jackson Schneider. "Até 29 de setembro, foram vendidos 282 mil veículos. A média de venda diária tem sido superior a 18 mil. Levando em consideração que é o último dia de desconto integral, vamos superar a marca histórica de junho do ano passado, quando foram comercializadas 300,2 mil unidades", afirmou. Segundo ele, a redução do IPI teve um efeito de antecipação de compras, por isso é natural que aconteça uma 'quebra' em outubro, mas as expectativas para o fechamento de 2009 é de crescimento de 6% sobre o ano passado, atingindo o recorde de 3 milhões de carros licenciados no Brasil.
Para estimular a decisão de compra do consumidor, as concessionárias prometem estender o benefício do IPI zero para todos os veículos em estoque. A partir de hoje, a volta do tributo vai encarecer 1,5% os modelos com motor 1.0. Ontem, os carros populares esgotaram em algumas revendas. Segundo o diretor-comercial da Strada, recenda Fiat, Humberto Pentagna Guimarães, todos os modelos 1.0 foram vendidos, e, para atender a demanda, foi aberta uma fila de espera. "Ficamos surpreendidos com o movimento. Os modelos que faturamos ontem serão vendidos a partir de hoje ainda sem a alíquota do IPI. A grande maioria será para atender encomendas", reforça.
A volta do ritmo de confiança do consumidor e as condições de crédito também devem influenciar a decisão de compra nos próximos meses, conforme o presidente da Anfavea. "Praticamente voltamos aos níveis pré-crise, mas as condições são distintas. Talvez em razão da seletividade no processo de aprovação de crédito ainda tenhamos diferença. Já os juros estão até menores, em razão da queda da Selic nesse tempo", afirmou o executivo. Ainda assim, a produção de veículos brasileiros deve cair 5% este ano contra o anterior por causa da retração das exportações. "Houve uma queda contundente para praticamente todos os mercados para onde exportamos. Os sinais externos de recuperação ainda são incipientes e nos deparamos com outro problema: a competitividade. Com o dólar desfavorável, o custo de produção no Brasil aumentou", ponderou.
Jackson Schneider participou ontem do 19º Congresso Brasileiro da Qualidade e Produtividade e 25º Congresso Nacional de Círculos de Controle da Qualidade, realizado pela União Brasileira para a Qualidade (UBQ), na Fundação Dom Cabral (FDC), em Nova Lima, na Grande BH.
A GM do Brasil é uma das montadoras que podem bater recorde histórico de vendas no país no mês de setembro. Até o começo da semana, as vendas batiam em 58 mil unidades. A participação da empresa no mercado também registrava alta, de 17% para mais de 20%. Os números definitivos serão fechados nos próximos dias.
O último mês para comprar um carro novo com desconto integral do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) teve resultado direto na venda de veículos . Setembro foi o melhor mês de vendas da história da indústria automotiva brasileira, confirmou ontem, em Belo Horizonte, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Jackson Schneider. "Até 29 de setembro, foram vendidos 282 mil veículos. A média de venda diária tem sido superior a 18 mil. Levando em consideração que é o último dia de desconto integral, vamos superar a marca histórica de junho do ano passado, quando foram comercializadas 300,2 mil unidades", afirmou. Segundo ele, a redução do IPI teve um efeito de antecipação de compras, por isso é natural que aconteça uma 'quebra' em outubro, mas as expectativas para o fechamento de 2009 é de crescimento de 6% sobre o ano passado, atingindo o recorde de 3 milhões de carros licenciados no Brasil.
Para estimular a decisão de compra do consumidor, as concessionárias prometem estender o benefício do IPI zero para todos os veículos em estoque. A partir de hoje, a volta do tributo vai encarecer 1,5% os modelos com motor 1.0. Ontem, os carros populares esgotaram em algumas revendas. Segundo o diretor-comercial da Strada, recenda Fiat, Humberto Pentagna Guimarães, todos os modelos 1.0 foram vendidos, e, para atender a demanda, foi aberta uma fila de espera. "Ficamos surpreendidos com o movimento. Os modelos que faturamos ontem serão vendidos a partir de hoje ainda sem a alíquota do IPI. A grande maioria será para atender encomendas", reforça.
A volta do ritmo de confiança do consumidor e as condições de crédito também devem influenciar a decisão de compra nos próximos meses, conforme o presidente da Anfavea. "Praticamente voltamos aos níveis pré-crise, mas as condições são distintas. Talvez em razão da seletividade no processo de aprovação de crédito ainda tenhamos diferença. Já os juros estão até menores, em razão da queda da Selic nesse tempo", afirmou o executivo. Ainda assim, a produção de veículos brasileiros deve cair 5% este ano contra o anterior por causa da retração das exportações. "Houve uma queda contundente para praticamente todos os mercados para onde exportamos. Os sinais externos de recuperação ainda são incipientes e nos deparamos com outro problema: a competitividade. Com o dólar desfavorável, o custo de produção no Brasil aumentou", ponderou.
Jackson Schneider participou ontem do 19º Congresso Brasileiro da Qualidade e Produtividade e 25º Congresso Nacional de Círculos de Controle da Qualidade, realizado pela União Brasileira para a Qualidade (UBQ), na Fundação Dom Cabral (FDC), em Nova Lima, na Grande BH.
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