A crise política do Rio Grande do Sul teve um novo capítulo ontem com o início da tramitação do processo de impeachment contra a governadora Yeda Crusius (PSDB) e a renúncia de João Luiz Vargas da presidência do TCE (Tribunal de Contas do Estado) gaúcho.
Yeda, Vargas e mais sete pessoas são acusados pelo Ministério Público Federal de serem beneficiários de recursos desviados do Detran-RS (Departamento Estadual de Trânsito).
Na peça que deu início à ação, o presidente da Casa, Ivar Pavan (PT), menciona "indícios de condutas não condizentes com a administração pública". Yeda nega participação.
Uma comissão vai analisar se as alegações do pedido serão aceitas. Um relatório vai ser submetido ao plenário em outubro. Apenas se a Assembleia der aval haverá apuração do mérito das denúncias. Nos bastidores, deputados admitem que a maioria de Yeda deve arquivar o processo já na primeira fase.
Já a renúncia de Vargas foi motivada, segundo ele, por razões de saúde. Na semana passada, ele já havia se afastado. A reportagem não conseguiu localizá-lo ontem. O TCE deve eleger outro conselheiro.
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