quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Delegado desmente a Globo e PM

O delegado do 95º DP (Cohab Heliópolis), Gilmar Pasquini Contrera, afirmou que a polícia não tem qualquer informação de que o protesto realizado no dia 1º por moradores da favela de Heliópolis, na zona sul de São Paulo, foi ordenado por traficantes da comunidade.A manifestação foi realizada após a morte de Ana Cristina de Macedo, 17, atingida por uma bala perdida no dia 31 de agosto, disparada por um guarda civil metropolitano de São Caetano (SP) durante uma perseguição a supostos criminosos que haviam praticado um roubo.

No JN, a Globo mostrou um bilhete que teria sido escrito por traficantes, no qual, convidava os moradores da favela para participar do protesto em troca de cesta básica.A PM afirmou que traficantes estariam por trás dos protestos, informação que o delegado contradiz.Segundo João Miranda, vice-presidente da Unas (União de Núcleos, Associações e Sociedades dos Moradores de Heliópolis e São João Clímaco), o protesto foi organizado por moradores revoltados com a morte da jovem. "Na favela, 99% é trabalhador e 1% mexe com droga. A manifestação foi conduzida pelos moradores de Heliópolis. Nós repudiamos a destruição de ônibus porque prejudica o trabalhador, mas o protesto foi legítimo", afirma.

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