A juíza federal Simone Barbisan Fortes rejeitou sexta-feira pedido feito pela defesa da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), de excluí-la da ação civil de improbidade movida pelo Ministério Público Federal. A Procuradoria acusa a tucana e outras oito pessoas de terem recebido dinheiro desviado do Detran-RS. O advogado de Yeda, Fábio Medina Osório, alegou que os foros corretos para o julgamento da governadora seriam o plenário da Assembleia e, no caso criminal, seria o Supremo Tribunal Federal. Tecnicamente, a magistrada decidiu que Justiça Federal de Santa Maria tem competência para julgar processo de improbidade envolvendo detentores de foro privilegiado. “Em momento algum a Constituição rechaça a responsabilização por ato de improbidade quando ocorre crime de responsabilidade por atentado à probidade administrativa”, afirmou a juíza.
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