A Câmara Municipal de São Paulo aprovou no início da noite desta quarta-feira (19) um projeto de emenda à Lei Orgânica, de autoria do prefeito Gilberto Kassab, para elevar a R$ 22 mil o teto salarial de secretários municipais, do prefeito e da vice-prefeita, de acordo com a assessoria de imprensa da Câmara.
O novo teto salarial passa a valer somente no ano que vem. Pela proposta, aprovada por 48 dos 49 vereadores que estavam no plenário (um se absteve), todos os anos uma lei definirá como será o salário do prefeito, do vice e dos secretários municipais no ano seguinte, com um teto equivalente a 90,25% dos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (o que hoje representa R$ 22.111).
A mesa diretora da Câmara encaminhará uma proposta - também aprovada por todos os vereadores - para que os secretários não recebem mais jetom - gratificação salarial por comparecimento frequente ao trabalho.
Salários atuais
Atualmente o salário do prefeito está fixado em pouco mais de R$ 12 mil. Kassab, entretanto, afirmou anteriormente que abrirá mão do reajuste.
Já os secretários ganham R$ 5.344,35 por mês, mas a maioria consegue elevar seus ganhos com a participação em conselhos de empresas municipais. Na Emurb (Empresa Municipal de Urbanização), por exemplo, cinco secretários recebem mais R$ 6.000 como membros do conselho de administração.
Mesmo com o teto de R$ 22.111, o prefeito pode fixar um valor menor para o salário dos secretários. Na Câmara, cogita-se que a ideia de Kassab seria aumentar para R$ 19.500. Com informações da Folha de S.Paulo
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