O desemprego no Brasil diminuiu e a renda do trabalhador aumentou em julho, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado contrariou as previsões do mercado, que apostava em piora do indicador. E ficou mais próximo das positivas estimativas do Ministério do Trabalho.
O desemprego nas regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE caiu para 8,0% em julho, ante 8,1% em junho. Foi o menor patamar desde dezembro. Economistas previam uma taxa de 8,3%. Na véspera, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse que a taxa de julho ficaria entre 7,9% e 8% e que o desemprego encerrará 2009 em torno de 7,7%.
– O número representa uma melhora significativa no mercado de trabalho. A gente continua o processo de alta no mercado trabalhista – disse Cimar Azeredo, gerente da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE.
A população ocupada totalizou 21,3 milhões de pessoas, alta de 0,9% sobre junho e de 1,1% contra julho de 2008.
Cautela
O total de desocupados ficou estável em ambas as comparações, segundo o IBGE. O número de trabalhadores com carteira assinada cresceu 1,5% mês a mês e 4,2% na comparação anual, para 9,6 milhões.
O mercado de juros futuros operou em alta após a divulgação dos dados, que podem significar uma recuperação da economia e, consequentemente, alta da Selic à frente, mas os economistas ainda são cautelosos.
“No geral, o mercado de trabalho mostrou-se firme em julho, mas não muda nossa visão de que ele vai se deteriorar. A redução dos benefícios fiscais a partir do quarto trimestre – sobretudo no setor automotivo deve contribuir para mais demissões”, afirmou o BNP Paribas em relatório.
O aumento do emprego com carteira assinada fez com que a renda do trabalhador registrasse a primeira alta após cinco quedas consecutivas. Em julho, o trabalhador recebeu, em média, R$ 1.323,30, 0,5% a mais do que em junho.JB
O desemprego nas regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE caiu para 8,0% em julho, ante 8,1% em junho. Foi o menor patamar desde dezembro. Economistas previam uma taxa de 8,3%. Na véspera, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse que a taxa de julho ficaria entre 7,9% e 8% e que o desemprego encerrará 2009 em torno de 7,7%.
– O número representa uma melhora significativa no mercado de trabalho. A gente continua o processo de alta no mercado trabalhista – disse Cimar Azeredo, gerente da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE.
A população ocupada totalizou 21,3 milhões de pessoas, alta de 0,9% sobre junho e de 1,1% contra julho de 2008.
Cautela
O total de desocupados ficou estável em ambas as comparações, segundo o IBGE. O número de trabalhadores com carteira assinada cresceu 1,5% mês a mês e 4,2% na comparação anual, para 9,6 milhões.
O mercado de juros futuros operou em alta após a divulgação dos dados, que podem significar uma recuperação da economia e, consequentemente, alta da Selic à frente, mas os economistas ainda são cautelosos.
“No geral, o mercado de trabalho mostrou-se firme em julho, mas não muda nossa visão de que ele vai se deteriorar. A redução dos benefícios fiscais a partir do quarto trimestre – sobretudo no setor automotivo deve contribuir para mais demissões”, afirmou o BNP Paribas em relatório.
O aumento do emprego com carteira assinada fez com que a renda do trabalhador registrasse a primeira alta após cinco quedas consecutivas. Em julho, o trabalhador recebeu, em média, R$ 1.323,30, 0,5% a mais do que em junho.JB
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