Para tentar resolver problemas de saúde, mães e crianças passam horas nas filas dos ambulatórios da periferia de São Paulo. Muitas vezes, a espera é inútil.
Nas AMAs (Assistências Médicas Ambulatoriais), da prefeitura, faltam médicos --principalmente pediatras, que cuidam das crianças. Em algumas unidades, as mães são mandadas de volta para casa, pois não havia profissionais para atendê-las. Onde há médico, a fila de espera passa de quatro horas. Tudo isso o jornal Agora mostrou na quarta-feira.
No outono, com resfriados e problemas alérgicos, as crianças costumam precisar ainda mais de atendimento. Nas salas de espera, choram e deixam as mães nervosas. E isso justo nas AMAs, prometidas por Kassab durante a campanha eleitoral como uma solução para as longas filas e para a falta de médicos.
A Secretaria Municipal da Saúde afirma que há poucos pediatras no mercado. Não diz, no entanto, o que vai fazer para solucionar o problema. Não dá para deixar por isso mesmo.
Se existe resistência dos médicos em trabalhar na periferia, talvez fosse necessário pensar em oferecer melhores condições, salários ou gratificações para preencher as vagas. E cobrar rigorosamente a presença de quem já é contratado, um procedimento óbvio que nem sempre é seguido.
Ninguém pode ganhar sem trabalhar, especialmente quando o pagamento é feito com dinheiro público. A prefeitura precisa se mexer. Deixar criança sem atendimento em áreas carentes da cidade não é aceitável.
No outono, com resfriados e problemas alérgicos, as crianças costumam precisar ainda mais de atendimento. Nas salas de espera, choram e deixam as mães nervosas. E isso justo nas AMAs, prometidas por Kassab durante a campanha eleitoral como uma solução para as longas filas e para a falta de médicos.
A Secretaria Municipal da Saúde afirma que há poucos pediatras no mercado. Não diz, no entanto, o que vai fazer para solucionar o problema. Não dá para deixar por isso mesmo.
Se existe resistência dos médicos em trabalhar na periferia, talvez fosse necessário pensar em oferecer melhores condições, salários ou gratificações para preencher as vagas. E cobrar rigorosamente a presença de quem já é contratado, um procedimento óbvio que nem sempre é seguido.
Ninguém pode ganhar sem trabalhar, especialmente quando o pagamento é feito com dinheiro público. A prefeitura precisa se mexer. Deixar criança sem atendimento em áreas carentes da cidade não é aceitável.
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