PSB já encomendou nova pesquisa para testar candidatura ao governo do Estado.
"Gente que eu respeito" pediu para analisar essa possibilidade, diz deputado do Ceará; assessor próximo a Lula é "simpático" à ideia
Enquanto o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) estuda a possibilidade de concorrer ao governo de São Paulo, seu partido e importantes aliados intensificaram nos últimos dias a aposta em sua candidatura.
O PSB já decidiu encomendar uma nova pesquisa, que deve ficar pronta na metade da semana que vem, para saber mais precisamente qual o potencial eleitoral de Ciro em São Paulo.
Um primeiro levantamento apontou o deputado com 18%, índice bem superior ao de outros possíveis candidatos da base aliada do Presidente Lula . Ciro afirma que ainda se prepara para ser candidato à Presidência, seu projeto original, mas que admitiu "pensar" sobre a candidatura em São Paulo. O deputado disse que é "homem de partido", o que foi interpretado como uma "brecha" por entusiastas de sua candidatura em São Paulo.
"Um punhado de gente que eu respeito começou a apelar para que eu examine o assunto", disse Ciro.
Entre essas pessoas, estão os deputados federais Márcio França (PSB-SP), Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), Aldo Rebello (PC do B-SP) e Cândido Vaccarezza (PT-SP). "A hipótese Ciro não pode ser descartada. Eu pessoalmente sou simpático a ela", disse o chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, em encontro petista em São Paulo na semana passada.
A Justiça Eleitoral brasileira tem uma interpretação bastante frouxa do domicílio eleitoral, logo, a transferência de Ciro para São Paulo não deve ser problema. Ele pode transferir seu domicílio eleitoral até um ano antes do pleito, agendado para outubro do ano que vem.
A candidatura de Ciro se encaixa dentro da estratégia nacional da base aliada de Lula. Daria um palanque forte em São Paulo à provável candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, e causaria uma preocupação real no governador de São Paulo, José Serra (PSDB).
No início da semana, Serra já deixou claro ao PSB (seu aliado no Estado), com palavras ríspidas, que não se conforma com a possibilidade da candidatura. Ciro é antigo desafeto de Serra, desde os tempos em que estava no PSDB, e seu palanque em São Paulo certamente seria uma plataforma de ataques ao tucano.
Tanto que ontem ele aproveitou para ironizar a discussão de Serra com o PSB: "Isso mostra que não sou o único político que fica com raiva às vezes ou que solta palavrão".
Na mais recente pesquisa Datafolha, do final do mês passado, Ciro aparece com 15% das intenções de voto à Presidência, empatado tecnicamente em segundo lugar com Dilma.
A partir do sinal verde dado pelo próprio Ciro Gomes (PSB) para a tentativa de colocar em pé sua candidatura ao governo de São Paulo no ano que vem, começam a sair do armário os partidários da ideia. Além do líder da bancada federal, Cândido Vaccarezza, José Genoino é um dos petistas mais simpáticos à "importação" do hoje deputado pelo Ceará.
O "ok" dado pelo presidenciável também animou os artífices da tese a rascunhar qual seria a chapa ideal para atender a todos os interesses dos partidos envolvidos. A mais falada hoje incluiria Eduardo Suplicy (PT) para vice, e Aloizio Mercadante (PT) e Aldo Rebelo (PC do B) como postulantes ao Senado. Quem aposta que Ciro ganha em SP? Eu acho que sim...
"Gente que eu respeito" pediu para analisar essa possibilidade, diz deputado do Ceará; assessor próximo a Lula é "simpático" à ideia
Enquanto o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) estuda a possibilidade de concorrer ao governo de São Paulo, seu partido e importantes aliados intensificaram nos últimos dias a aposta em sua candidatura.
O PSB já decidiu encomendar uma nova pesquisa, que deve ficar pronta na metade da semana que vem, para saber mais precisamente qual o potencial eleitoral de Ciro em São Paulo.
Um primeiro levantamento apontou o deputado com 18%, índice bem superior ao de outros possíveis candidatos da base aliada do Presidente Lula . Ciro afirma que ainda se prepara para ser candidato à Presidência, seu projeto original, mas que admitiu "pensar" sobre a candidatura em São Paulo. O deputado disse que é "homem de partido", o que foi interpretado como uma "brecha" por entusiastas de sua candidatura em São Paulo.
"Um punhado de gente que eu respeito começou a apelar para que eu examine o assunto", disse Ciro.
Entre essas pessoas, estão os deputados federais Márcio França (PSB-SP), Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), Aldo Rebello (PC do B-SP) e Cândido Vaccarezza (PT-SP). "A hipótese Ciro não pode ser descartada. Eu pessoalmente sou simpático a ela", disse o chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, em encontro petista em São Paulo na semana passada.
A Justiça Eleitoral brasileira tem uma interpretação bastante frouxa do domicílio eleitoral, logo, a transferência de Ciro para São Paulo não deve ser problema. Ele pode transferir seu domicílio eleitoral até um ano antes do pleito, agendado para outubro do ano que vem.
A candidatura de Ciro se encaixa dentro da estratégia nacional da base aliada de Lula. Daria um palanque forte em São Paulo à provável candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, e causaria uma preocupação real no governador de São Paulo, José Serra (PSDB).
No início da semana, Serra já deixou claro ao PSB (seu aliado no Estado), com palavras ríspidas, que não se conforma com a possibilidade da candidatura. Ciro é antigo desafeto de Serra, desde os tempos em que estava no PSDB, e seu palanque em São Paulo certamente seria uma plataforma de ataques ao tucano.
Tanto que ontem ele aproveitou para ironizar a discussão de Serra com o PSB: "Isso mostra que não sou o único político que fica com raiva às vezes ou que solta palavrão".
Na mais recente pesquisa Datafolha, do final do mês passado, Ciro aparece com 15% das intenções de voto à Presidência, empatado tecnicamente em segundo lugar com Dilma.
A partir do sinal verde dado pelo próprio Ciro Gomes (PSB) para a tentativa de colocar em pé sua candidatura ao governo de São Paulo no ano que vem, começam a sair do armário os partidários da ideia. Além do líder da bancada federal, Cândido Vaccarezza, José Genoino é um dos petistas mais simpáticos à "importação" do hoje deputado pelo Ceará.
O "ok" dado pelo presidenciável também animou os artífices da tese a rascunhar qual seria a chapa ideal para atender a todos os interesses dos partidos envolvidos. A mais falada hoje incluiria Eduardo Suplicy (PT) para vice, e Aloizio Mercadante (PT) e Aldo Rebelo (PC do B) como postulantes ao Senado. Quem aposta que Ciro ganha em SP? Eu acho que sim...
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