
O bebê Daniel, de quatro meses, vai no colo de Lucilene. Jéssica, 3 anos, vai de mãos dadas com a mãe, enquanto o mais velho, José Victor, 5, segue na frente. O destino, por volta das 7h, são as creches onde os mais velhos estudam, no Jardim Helena.

A escola fica do outro lado da balsa que atravessa a represa Billings e dá acesso à ilha, cerca de cinco quilômetros adiante. No percurso, a família anda por 20 minutos a pé em uma trilha no meio da mata e depois paga R$ 2,30 no ônibus que atravessa a balsa, o que demora mais cerca de 40 minutos.
No final do dia, a mãe soma seis travessias pela balsa --e seis viagens de ônibus-- só para levar e trazer as crianças. Ela conta que eles têm horários de estudos diferentes. De manhã, ela leva os dois mais velhos juntos e retorna para a ilha. Às 11h, ela volta para a escola para buscar Jéssica e só mais tarde, às 16h, vai pegar o menino José Victor, quando segue para casa pela última vez no dia, sempre com o caçula Daniel no colo.
A rotina de Lucilene, que não permite conseguir emprego fixo, é a única alternativa que ela e mais cerca de dez mães da ilha têm para manter os filhos na educação infantil da rede municipal.
A doméstica desempregada Milene Rui também passa pela mesma rotina. Do outro lado da balsa ela tem uma filha na creche e outra na Emei (Escola Municipal de Educação Infantil). "Quero dar a elas o que eu não tive", disse a mãe.
Na ilha existe apenas uma escola estadual, que atende alunos do ensino fundamental. Dessa forma, as crianças entram na primeira série sem nenhuma base escolar. (Jornal Agora)
No final do dia, a mãe soma seis travessias pela balsa --e seis viagens de ônibus-- só para levar e trazer as crianças. Ela conta que eles têm horários de estudos diferentes. De manhã, ela leva os dois mais velhos juntos e retorna para a ilha. Às 11h, ela volta para a escola para buscar Jéssica e só mais tarde, às 16h, vai pegar o menino José Victor, quando segue para casa pela última vez no dia, sempre com o caçula Daniel no colo.
A rotina de Lucilene, que não permite conseguir emprego fixo, é a única alternativa que ela e mais cerca de dez mães da ilha têm para manter os filhos na educação infantil da rede municipal.
A doméstica desempregada Milene Rui também passa pela mesma rotina. Do outro lado da balsa ela tem uma filha na creche e outra na Emei (Escola Municipal de Educação Infantil). "Quero dar a elas o que eu não tive", disse a mãe.
Na ilha existe apenas uma escola estadual, que atende alunos do ensino fundamental. Dessa forma, as crianças entram na primeira série sem nenhuma base escolar. (Jornal Agora)
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