Firme no propósito de instalar uma CPI para apurar indícios de caixa dois na campanha da governadora Yeda Crusius (PSDB), do Rio Grande do Sul, o PT aceitou alterar ontem o texto do requerimento da CPI, incorporando informações consideradas importantes por PDT e DEM. A intenção é atrair os três deputados do PDT que rejeitaram assinar o pedido, além de parlamentares de outros partidos. Até agora há 15 assinaturas, das 19 necessárias.
A deputada Stela Farias (PT), proponente da CPI, disse que o requerimento ficou "mais embasado juridicamente":
- Estou muito otimista e convicta da instalação da CPI. Já há fatos gravíssimos, outros surgirão, e não há escapatória para a Assembleia, que deve fazer sua parte. Vamos passar das 19 assinaturas.
O DEM é o partido do vice-governador Paulo Afonso Feijó, que acusa Yeda de irregularidade. No contra-ataque, o deputado tucano Coffy Rodrigues disse que pedirá o impeachment de Feijó, caso se confirme que o vice recebeu R$180 mil numa operação comercial com uma universidade, em 2007.
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