O delegado Protógenes Queiroz voltou atrás no seu depoimento à CPI dos Grampos nesta quarta-feira, 8, e negou ter investigado a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Pouco antes, indagado se a ministra havia sido objeto de investigação na Operação Satiagraha, Protógenes preferiu o silêncio e se negou a responder. Segundo Protógenes, ele não havia entendido direito a pergunta sobre a ministra na primeira ocasião.
Já sobre o filho do Presidente Lula, o delegado foi categórico nas duas ocasiões em que foi perguntado ao negar qualquer investigação sobre ele. Protógenes está amparado por um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF), que lhe dá o direito de ficar calado e de não dizer a verdade. Por essa razão, ele deixou de responder várias perguntas nessas duas horas e meia de depoimento.
Ainda no depoimento, Protógenes se recusou a responder a pergunta da CPI dos Grampos sobre a participação de agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na Operação Satiagraha, que levou à prisão o banqueiro Daniel Dantas. O delegado se negou ainda a confirmar se o juiz Fausto De Sanctis e o procurador da República Rodrigo De Grandis tinham conhecimento da atuação da Abin. É o segundo depoimento dele à comissão.
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