Assim e quando os organismos multilaterais alterarem a forma de escolha dos seus representantes, o Brasil deverá disputar postos como o de diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) e o de presidente do Banco Mundial (Bird), disse hoje o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Em entrevista para jornalistas na sede do Fundo, em Washington, ele citou que o País estaria "brigando" pela vaga se a questão, de forma hipotética, fosse colocada na "próxima eleição".
De acordo com Mantega, o atual diretor-gerente do Fundo, Dominique Strauss-Kahn, sinaliza que está "apoiando que o critério seja meritocrático". Poderia até ser o próprio Strauss-Kahn (francês), "que está se saindo muito bem", a ter um novo termo no cargo, disse ele. Segundo o ministro, o Brasil "já havia combinado" com o francês, quando este passou pelo País em campanha para se tornar o dirigente do Fundo, que o critério para escolha tanto do diretor-gerente do FMI quanto do presidente do Banco Mundial teria de ser por mérito. "Nós declaramos sermos contrários à escolha por nacionalidade. A escolha tem que ser meritocrática, tem de ser o técnico que está mais habilitado a conduzir o FMI. O mesmo deveria acontecer no Banco Mundial", diz Mantega.
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