sexta-feira, 20 de março de 2009

Dilma explica como vencer a crise, na visita ao Ceará

Dilma admite que a crise existe e é grave, mas afirma que Brasil não corre risco de entrar em recessão.

A ministra diz que o governo tem trabalhado 24 horas por dia desenvolvendo projetos para combater o problema.

“Hoje temos melhores condições de enfrentar crises do que no passado. Até 2003, a cada crise que surgia, o Brasil quebrava e recorria ao FMI (Fundo Monetário Internacional) e a primeira coisa que ele exigia era a paralisação de obras e investimentos. Isso fazia com que, além de entrar em crise, o País acumulasse gargalos, resultando em situações como o apagão de 2001 e 2002”.

“Agora temos US$ 200 bilhões em reservas e vamos manter as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)”.

Dilma inclui no arsenal de combate à crise a existência de margem de manobra para ampliar gastos, para reduzir juros e para manter a estabilidade do crescimento, “sobretudo porque o Brasil não depende mais do FMI”, reforça.

Para Dilma, enfrentar a crise é construir defesas no presente, garantindo investimentos no futuro.

Entre estes investimentos, ela lembra o pacote habitacional de um milhão de casas destinadas à população de baixa renda.

“Faltam 7,5 milhões de moradias para atender toda a população brasileira, sendo que 90% dessa demanda se concentra nas famílias de renda mais baixa. Além disso, a construção de casas é também ferramenta para enfrentar a queda de ritmo da atividade econômica porque cria empregos”, disse.

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