De 19 a 22 de fevereiro, dez cooperativas de agroindústria familiar participaram de mais uma edição da BioFach, a maior feira de negócios do setor orgânico internacional, na cidade de Nuremberg, na Alemanha.
Os dez empreendimentos representam mais de quatro mil famílias beneficiadas.
Pela sétima vez, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) esteve presente, em um espaço de 61 metros quadrados, com um investimento de R$ 344 mil, entre apoio para a participação dos empreendimentos familiares que produzem orgânicos e montagem de estande do Ministério no evento.
Em 2008, os agricultores familiares apoiados pelo MDA tiveram uma prospecção de negócios que somaram aproximadamente US$ 2 milhões.
O movimento relacionado ao produto orgânico brasileiro teve comportamento animador nos últimos anos. Em 2006, foram exportados 6 milhões de dólares por 12 empresas brasileiras. No ano passado, o faturamento pulou para 58 milhões de dólares, com o número de exportadores subindo para 70.
Seis das dez agroindústrias fazem sua estréia na feira: Cooperativa Agrícola Resistência de Cametá (CART); Cooperativa Agropecuária do Litoral Norte (COOPEALNOR); Cooperativa Agropecuária de Produção e Comercialização Vida Natural (COOPERNATURAL); Cachaçaria Weber Haus; Cooperativa de Produtos Orgânicos da Amazônia (COOPOAM); e Central de Cooperativas Apícolas do Semiarido brasileiro (Casa Apis).
Exportadores com mercados já consolidados, procuram formas de acabar com a imagem de fornecedores de matéria-prima.
A COOPFAM (Cooperativa dos Agricultores Familiares de Poço Fundo e Região, que reúne 215 famílias), quer valorizar mais o nosso café. O produto é enviado para a Europa ainda "verde", é embalado, processado e vendido por um valor até 300% maior do que o pago aos produtores mineiros. "Nós queremos a nossa fatia nesse bolo", reivindica.
Fontes: Deutsche Welle e Ministério do Desenvolvimento Agrário
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