Caso vença a disputa presidencial, Dilma Rousseff terá no Senado uma maioria muito mais ampla do que a desfrutada por Lula.
governo ampliará o domínio que já tem. Mas no Nordeste, ele quebra, de vez, a espinha dorsal da oposição.
Enquanto hoje a situação é de empate, com13 senadores governistas,13 oposicionistas e um independente, a renovação poderá terminar com uma vantagem de 18 a 9.
Na região estão alguns dos alvos preferenciais da lista negra do presidente Lula, que se empenhou durante a campanha em derrotar seus principais inimigos no Senado. Heráclito Fortes (DEM-PI) e Mão Santa (PSC-PI) não devem se reeleger. Heloísa Helena (PSOL-AL) caiu nas pesquisas.
Até Tasso Jereissati (PSDBCE), que liderava com folga, está ameaçado. A onda governista fez com que o petista Walter Pinheiro, na Bahia, pulasse de terceiro para primeiro. Em Pernambuco e no Piauí, o governo pode tomar, de uma só tacada, as quatro vagas que são da oposição, caso Marco Maciel (DEM) e Mão Santa não se elejam.
Na Região Norte, o destaque é a possível derrota de Arthur Virgílio (PSDB-AM), outro desafeto de Lula, que foi ultrapassado por Vanessa Grazziotin (PCdoB). O Amazonas também é o lugar do provável campeão nacional de votos em termos percentuais. É o ex-governador Eduardo Braga (PMDB), que aparece distante, com 80% das preferências do eleitorado.
Já o Amapá tem a disputa mais embolada do país, com quatro candidatos empatados, com uma diferença de apenas 4 pontos percentuais. No Norte, o governo tende a aprofundar o seu domínio, de 13 a 8 para um placar entre 16 e 19 senadores contra 2 a 5.
Os outros três Estados da região, pelo que indicam as pesquisas, devem eleger apenas governistas. Com a liderança de Lindberg Farias (PT) e Marcelo Crivella (PRB), no Rio, e de Marta Suplicy (PT) e Netinho (PCdoB), em São Paulo, e de Magno Malta (PR) e Ricardo Ferraço (PMDB), no Espírito Santo, todos os nove senadores destes Estados continuam sendo governistas. O ex-prefeito do Rio, Cesar Maia (DEM), outro baluarte da oposição, pode ter suas expectativas frustradas.
Nas regiões Sul e Centro-Oeste,o predomínio do governo é menos contundente e há mais equilíbrio.
São, por outro lado, regiões com menos peso: apenas sete Estados (21 vagas). Em Mato Grosso, a disputa pela segunda vaga entre o tucano Antero Paes de Barros e o petista Carlos Abicalil - que ultrapassou o adversário numericamente na reta final - pode significar outra baixa importante para oposição.
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