O jornal britânico The Economist em matéria publicada nesta sexta-feira (5), diz que menos de um mês atrás, Marina era candidata à vice-presidência pelo candidato Eduardo Campos (PSB), que vinha perdendo em terceiro lugar de acordo com as pesquisas eleitorais. Agora, após a morte de Campos em um trágico acidente de avião, a candidata assumiu a campanha à presidência e cresceu com forte destaque nas pesquisas.

Contudo, Marina precisaria superar ainda dois pontos, de acordo com o The Economist. O primeiro seria a reputação de intransigente que a candidata carrega, levando em conta que as alianças partidárias em governos de coalizão são a norma no Brasil. O jornal lembra que em 2008, Marina abandonou o Ministério do Meio Ambiente por conta das oposições que encontrou quanto as suas políticas ambientalistas. Além disso, a fé pentecostal de Marina Silva faz com que ela seja vista como uma candidata conservadora em pontos como o casamento gay.
O segundo ponto estaria ligado à questão da experiência executiva: Dilma Rousseff já foi presidente e Aécio Neves governou o estado de Minas Gerais. De acordo com o jornal, existe um receio acerca da atuação de Marina Silva, que fracassou durante a tentativa de registrar o próprio partido a tempo da campanha presidencial. A falta de conhecimento econômico de Marina Silva é outro fator que o jornal britânico ressalta.
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