O motorista que trafega pela marginal do Pinheiros já é submetido a uma quantidade absurda de problemas. Congestionamentos constantes, mau cheiro do rio e, várias vezes por ano, alagamentos. Agora, aparece também o risco de ser alvo de um arrastão.
Nesta semana mesmo, ao menos sete pessoas foram vítimas. Os ladrões aproveitam o trânsito parado e usam pedras para quebrar o vidro do carro. Roubam o que estiver à mão: bolsas, dinheiro, cartões, celular.
O modo como acontece o assalto só aumenta a sensação de vulnerabilidade do cidadão. Parado no trânsito, desprotegido, o motorista vira presa fácil dos criminosos. E ainda vai levar um tempão para chegar em casa ou à delegacia.
Foram ao menos 20 casos na marginal, só neste ano. Mas o número com certeza é bem maior. Muita gente, tão acostumada com a inoperância policial, nem se dá ao trabalho de fazer boletim de ocorrência.
A polícia afirma que reforçou a patrulha na região com motocicletas. O arrastão desta semana mostra que, se estiver mesmo em prática, a providência se mostrou bem pouco eficaz.
Os assaltos ocorrem especialmente perto de pontes em que a iluminação é ruim, como a Morumbi, a João Dias e a Engenheiro Ary Torres. Reduzir essa escuridão deveria ser uma das primeiras medidas. É um problema fácil de resolver.
Incapazes de encontrar uma solução para o problema crônico do trânsito em São Paulo, as autoridades poderiam pelo menos fazer mais força para garantir que o motorista paulistano consiga arrastar-se pelas ruas em segurança. Agora
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