Em café da manhã com os deputados e senadores do PT, nesta quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reclamou do "acanhamento" da bancada em responder a ataques da oposição durante o seu governo, principalmente durante a crise do mensalão em 2005. Lula pediu que esse tipo de atitude não se repita na gestão da sucessora Dilma Rousseff.
"O presidente disse que durante a crise foi mais atacado do que defendido e que a bancada não pode ficar ausente de qualquer resposta. Ele reclamou do acanhamento da bancada na defesa de um companheiro", afirmou o líder do PT na Câmara, deputado Fernando Ferro (PE).
No encontro, Lula pediu que a base aliada não deixe a oposição sem respostas. "Todos os ataques têm que ser respondidos", pediu.
O presidente comentou com os deputados e senadores o discurso de ontem do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), com críticas a ele e ao PT. Segundo Lula, o senador fez o "discurso do ódio", mas considerou a atitude "compreensível" porque ele foi derrotado.
Lula afirmou que foi gratificante chegar à Presidência, mas que passou por "momentos muito dolorosos", dizendo que foi perseguido e vítima de preconceito.
Reclamou da atuação do Senado, por ter acabado com a CPMF, e disse acreditar que a bancada eleita em outubro e que assumirá em fevereiro de 2011 é melhor do que a atual.
O presidente pediu aos petistas "maturidade" nas negociações para a presidência da Câmara e lembrou da "tragédia" que foi a eleição do então deputado Severino Cavalcanti (PP-PE), que acabou chegando à presidência da Câmara por desavenças entre os deputados do PT.
"Ele pediu que a bancada não repita a experiência trágica e dramática da eleição do Severino", disse Ferro.
Além de pedir maturidade na disputada pela presidência da Câmara, o presidente Lula falou sobre a importância de o partido ficar com a primeira vice-presidência do Senado no ano que vem.
Segundo deputados presentes no encontro, Lula se emocionou, ao fazer seu discurso de despedida. "Ele ficou com a voz embargada ao dizer que a bancada sempre esteve ao lado dele, nos momentos mais difíceis, como na crise do mensalão, em 2005", contou o deputado Carlos Zarattini (PT-SP).
De acordo com o deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), Lula falou ainda sobre seus planos para o futuro. Disse que ele pretende passar um ou dois meses fora descansando e depois voltar a atuar na política. "O Lula disse que depois do descanso vai voltar para viajar pelo país. Que terá mais tempo para fazer reuniões e participar da vida política do partido", contou Pellegrino.
Presidente DILMA ROUSSEFF,
ResponderExcluirAté agora, estou de acordo com os nomes escolhidos para compor o seu Ministério, exceto, o do Sr. Garibaldi na Prvidência Social, pois,de princípio, ele declarou que não gostaria de assumir esste Ministério. Ora, um Ministério importante e tão abandonado vai ser gerido por uma pessoas que já entra desanimado?Deveria ser adminisrado por sangue novo que viesse enfatizar s objetivos. Acaba que não vai fazer nada, pois, ele já tem a cara de desânimo!...
Oi Helena!!!
ResponderExcluirEu continuo fiel leitora, viu? Obrigada! Providencial essa fala do Lula. Quero reiterar que este blog foi fonte de entusiasmo e coragem na defesa do governo Lula. Nos momentos mais intensos de ataques, para mim, o blog foi uma tribuna por excelência. Viva!