segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Alunos aprovam Enade


Universitários de Brasília que fizeram, ontem, o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) consideraram fundamental a realização da prova, mas reclamaram de sua obrigatoriedade, uma vez que, se não a fizerem, não receberão o diploma do Ministério da Educação (MEC) quando da conclusão dos cursos.

Em todo o país, cerca de 650 mil universitários fizeram o Enade. A prova é aplicada aos alunos dos primeiro e segundo semestres e aos que estão concluindo o curso superior, para avaliar a qualidade do ensino oferecido pelas universidades, centros universitários e faculdades.

"Se não fosse obrigatório tenho certeza que quase ninguém faria", disse Murilo Santana, 42 anos, estudante de gestão ambiental, ao ser perguntado sobre a questão da obrigatoriedade. No entanto, ele ressaltou a importância de se fazer a prova, uma vez que é por meio dela que "o MEC avalia o sistema educacional da universidade".

Ítalo Magdiel, 19 anos, morador da cidade-satélite de Riacho Fundo e aluno de gestão ambiental é outro que considera a realização do Enade fundamental, para que o MEC tenha um ranking dos cursos oferecidos pelas universidade e force aquelas com notas mais baixas a melhorar seus currículos. "Vale a consciência de cada um. É preciso saber se o estudante se dedicou e seria uma falta de ética fazer a prova de qualquer jeito", disse.

Ítalo Rossi, 18 anos, morador de Taguatinga, que cursa educação física afirmou que "tem gente que não tem nenhum interesse em fazer a prova. "Se não fosse obrigatório seria muito difícil alguém vir".

Do total de participantes, 261 mil iniciam os cursos universitários e outros 161 mil estão em fase de conclusão. Também fizeram a prova cerca de 227 mil alunos que não participaram do Enade em anos anteriores e querem regularizar sua situação. O exame foi aplicado em mais de 1.300 municípios.

Este ano foram avaliadas graduações em agronomia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social, terapia ocupacional e zootecnia, além dos cursos superiores de tecnologia em agroindústria, agronegócio, gestão ambiental, gestão hospitalar e radiologia. Enfermagem teve o maior número de inscritos: 86 mil. Em seguida veio serviço social (65 mil).Valor

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Nota do moderador: Comentários preconceituosos, racistas e homofóbicos, assim como manifestações de intolerância religiosa, xingamentos, ofensas entre leitores, contra o blogueiro e a publicação não serão reproduzidos. Não é permitido postar vídeos e links. Os textos devem ter relação com o tema do post. Não serão publicados textos escritos inteiramente em letras maiúsculas. Os comentários reproduzidos não refletem a linha editorial do blog