Uma gráfica no bairro do Cambuci, em São Paulo, informou que imprimiu 2,1 milhões de folhetos (100 mil na campanha do primeiro turno e 2 milhões na do segundo) contra a candidata a presidente pelo PT, Dilma Rousseff, sob encomenda de um assessor do bispo da Diocese de Guarulhos (SP), dom Luiz Gonzaga Bergonzini.
O texto do folheto faz um apelo aos eleitores para que votem em "candidato ou candidata e partidos contrários à descriminalização do aborto". Intitulado "Apelo a todos os brasileiros e brasileiras", o texto é atribuído à Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
O texto justifica o apelo com base em resoluções de congressos de 2007 e de 2010 do PT, favoráveis à discriminalização do aborto, e "considerando que este mesmo congresso [o de 2010] aclamou a própria ministra da Casa Civil como candidata oficial do Partido dos Trabalhadores para a Presidência da República".
"Recomendamos encarecidamente a todos os cidadãos e cidadãs brasileiros e brasileiras, em consonância com o art. 5º da Constituição Federal, que defende a inviolabilidade da vida humana e, conforme o Pacto de S. José da Costa Rica, desde a concepção, independentemente de suas convicções ideológicas ou religiosas, que, nas próximas eleições, deem seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários à discriminalização do aborto", diz o texto.
Para a advogada Ana Fernanda Ayres, do escritório Bottini Tamasauskas Advogados, que assessora o PT, o material seria ilegal, uma vez que não apresenta o CNPJ do autor. "Queremos assegurar que não houve qualquer tipo de crime (em relação ao material)", afirmou. O PT registrou um boletim de ocorrência no 5º Distrito Policial de São Paulo.
Lugar de padre é rezando missa,cuidando dos fieis e fazendo caridade,sou católica e estou muito triste com tudo isso,acho que não vou seguir mais a religião prefiro ser só cristã e seguir os dizeres bíblicos.Isso é um absurdo e tem que ser apurado até o fim,qual o real interesse deste religioso e seus seguidores da má fé.A Cnbb tem que cuidar disto com urgencia,pois tudo já foi esclarecido e em Publico pela Dilma , então por que ainda seguir com este próposito .Isso é um agravo e inaceitével tenho 43 anos sou católica,batizada,primeira comunhão e sigo os fundamentos que me foram ensinados desde pequena pois estudei nas sacramentinas.Estou triste como posso receber a ostia de um padre que difunde a calúnia e a defamação.Essa é minha opnião como cristã.
ResponderExcluirLamentável a posição dessa ala da igreja católica/CNBB.
ResponderExcluirEu, na condição de católico, repudio essa
atitude anti-cristã e subversiva desses
representantes da igreja católica.
O que justifica essa postura?
A CNBB deve vir a público, convocando toda a
mídia,explicando os reais motivos desta subversão
da ordem politico eleitoral.
E ainda será pouco.
Devem dar à Dilma o direito de resposta.
O dono da Editora Gráfica Pana LTDA é Alexandre Takeshi Ogawa. O pai, Paulo Ogawa, que aparece no vídeo é o “contador”. Sócia da gráfica é Arlety Satiko Kobayashi, funcionária pública da Assembleia Legislativa de SP (ver DO: matrícula 5057); filiada do PSDB do bairro da Bela Vista; décima maior doadora da campanha de Victor Kobayashi (vereador suplente PSDB, 2008; em 2010 candidato a deputado estadual, não eleito), que por sua vez é filho do também político Paulo Kobayashi, falecido, e que solta belezas difamatórias feito esta no Twitter.
ResponderExcluirO dono da Editora Gráfica Pana LTDA é Alexandre Takeshi Ogawa. O pai, Paulo Ogawa, que aparece no vídeo é o “contador”. Sócia da gráfica é Arlety Satiko Kobayashi, funcionária pública da Assembleia Legislativa de SP (ver DO: matrícula 5057); filiada do PSDB do bairro da Bela Vista; décima maior doadora da campanha de Victor Kobayashi (vereador suplente PSDB, 2008; em 2010 candidato a deputado estadual, não eleito), que por sua vez é filho do também político Paulo Kobayashi, falecido, e que solta belezas difamatórias feito esta no Twitter.
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