Apesar da ineficiência da estratégia, a oposição continua tentado acuar a campanha petista pela via da convocação de personagens suspeitos ao Congresso. De posse do controle político da Comissão de Constituição de Justiça do Senado, os oposicionistas usam a velha tática – explorada à exaustão pelo PT, quando oposição – de transformar os depoimentos em ameaçadora fonte de desgaste político para os adversários.
O surpreendente é que DEM e PSDB lancem mão desta estratégia em pleno recesso branco – quando o congresso está vazio – e mais, sem o poder de obrigar o comparecimento da testemunha ou suspeito. Acontece que a CCJ, ao contrário das CPIs, só tem poder para convidar. E até o momento não conseguiu trazer um só destes depoentes-bomba, que vêm se recusando a comparecer.
Apesar da ineficácia do método, os senadores insistem: remarcaram nesta quarta o depoimento de Demétrius Sampaio Felinto, envolvido em denúncia de destruição de fitas com imagens da ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, no rumoroso caso do encontro com a então ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil. E aprovaram requerimento que convida o ex-gerente do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (Previ) Gerardo Santiago, e o ex-presidente do fundo, Sérgio Rosa, para apurar denúncia de fabricação de dossiês.
As iniciativas têm endereço certo e intenção praticamente explítica: alvejar a campanha de Dilma Rousseff. O problema é que o poder de fogo oposicionista fraqueja fragorosamente e ameaça lançá-la ao ridículo.Da ChristiNA lEMOS DO r7
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