O PSDB criou um conselho político para campanha do candidato à presidência da República pelo PSDB, José Serra. Além do próprio candidato, participarão da entidade o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador Tasso Jereissati (CE), o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves, o presidente de honra do DEM, Jorge Bornhausen, o recém escolhido vice, Indio da Costa, e os presidentes das quatro legendas Sergio Guerra (PSDB), Roberto Freire (PPS), Rodrigo Maia (DEM) e Roberto Jefferson (PTB).
Já na primeira reunião, a cúpula ouvirá o marqueteiro Luiz González, que vai apresentar uma discussão sobre o marketing da campanha, área pela qual é responsável. Segundo Guerra, os demais partidos que compõem a coligação reivindicaram uma maior participação no processo decisório das políticas adotadas pela chapa. No entanto, Guerra explica que isso só poderia ser feito após os entendimentos dos palanques estaduais.
Nesta segunda-feira (5), Sergio Guerra solicitou uma reunião ampliada com os coordenadores da campanha. Participaram do encontro a senadora Marisa Serrano (agenda), Márcio Aith (comunicação) e Caio Carvalho (eventos). Durante a reunião motivacional, Guerra expôs a situação dos palanques do PSDB nos Estados que, segundo ele, é "muito favorável à legenda". O PSDB tem cabeça de chapa em 14 Estados e é líder ou favorito em nove, segundo o presidente da sigla. Otimista, Guerra afirma que o partido deve aumentar sua bancada de deputados federais em aproximadamente 20% e acredita que pode eleger 14 senadores. Na última eleição, o PSDB elegeu 11.
Na avaliação feita pelo presidente da legenda aos participantes da reunião, a campanha segue a tática correta. Segundo ele, Serra se consolidou em aproximadamente 40% das intenções de voto e se mostrou resistente às "ventanias e intempéries". Guerra afirmou também que Dilma já é tão conhecida quanto Serra. Num primeiro momento, o PT precisava expor sua candidata, para torná-la conhecida e agora, segundo avaliam os tucanos, ela "se esconde" e evita exposições.
O PSDB é cabeça de chapa em: Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Amapá, Minas Gerais, Alagoas e Acre. Consideram-se favoritos em: Piauí, Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Roraima, Rondônia e Pará. O próximo passo do partido será estudar uma estratégia para os próximos 45 dias, época em que não serão permitidas propagandas eleitorais gratuitas aos partidos, tampouco propagandas do governo. Guerra aposta que este período estimulará uma maior exposição dos candidatos na mídia e adianta que "não será uma agenda conjuntural, nem reativa, mas propositiva necessariamente".
Na próxima segunda-feira, a sigla irá reunir os coordenadores regionais e os presidentes das legendas para avaliar os palanques estaduais. O senador Jaime Campos (DEM-MT) ficará responsável por Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. O ex-deputado federal José Thomaz Nonô (DEM-AL) cuidará da Bahia e Sergipe. O senador Cícero Lucena (PSDB-PB) ou o ex-vice-governador do Ceará Maia Jr. (PSDB) organizarão Paraíba, Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte. O secretário-geral do PSDB, deputado Rodrigo de Castro (MG), será o responsável por Minas Gerais, Paraná e Espírito Santo. Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília terão coordenadores estaduais.
No Rio de Janeiro, a responsabilidade sobre a campanha de Serra fica a cargo de seu vice, Indio da Costa. O vice terá uma agenda paralela à de Serra. Além de cuidar de seu próprio Estado, será peça-chave na atração de votos da juventude e na mobilização pela internet.
Nesta segunda-feira, Serra registrou sua candidatura junto ao Tribunal Superior Eleitoral(TSE) e seu vice, Indio da Costa, permaneceu em São Paulo, recebeu o programa de governo do partido e se reuniu com o coordenador administrativo da campanha, José Henrique Reis Lobo, para ficar a par da distribuição de funções da campanha. Há previsão de uma reunião entre os dois para semana que vem.Terra
Os trabalhadores, da ativa, aposentados e da
ResponderExcluireconomia informal, totalizam 90 milhões de
eleitores(69% do eleitorado total).
Ora, a Dilma será eleita no primeiro turno,
co o voto dos trabalhadores, aí incluidas as
mulheres.
É Dilma + Mercadante + Marta,
para varrermos os tucanos de Sampa.