A Receita Federal negou violação ou invasão no sistema do órgão para a obtenção de informações confidenciais do vice-presidente executivo do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira. Segundo comunicado emitido na quinta-feira (8), o órgão afirma que apenas pessoas autorizadas tiveram acesso aos dados e que continua a investigar o possível vazamento de informações. A apuração começou após denúncia de suposto dossiê contra EJ, que seria elaborado por adversários petistas.
Eduardo Jorge pedirá para acompanhar o processo de sindicância interna da Receita Federal por conta da violação de sigilo. Além disso, conta o vice-presidente do PSDB, já foi pedido à Polícia Federal para que ele acompanhe o inquérito. O intuito, explica ele, é para que possa requer diligências e provas, e identificar os responsáveis. Segundo o tucano, "das duas vezes anteriores que o sigilo foi quebrado, a receita não descobriu quem foi".
Em 19 de junho, o jornal Folha de S. Paulo, acusou a campanha da Dilma de elaboração de um suposto dossiê contra Eduardo Jorge. Segundo o jornal tucano a equipe da pré-campanha de Dilma Rousseff (PT) conseguiu "documentos de uma série de três depósitos na conta de EJ no valor de R$ 3,9 milhões".
De acordo com o órgão, os acessos foram realizados por pessoas autorizadas, que usaram senha pessoal e certificação digital, instrumento eletrônico que permite o acesso ao Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte.
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