O pleito de fabricantes nacionais de equipamentos para ter benefícios no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) será atendido pelo governo. O projeto, que deverá ser divulgado nos próximos dias, trará incentivos para a participação da indústria nacional. Nas contas de Rogério Santanna, secretário de logística do Ministério do Planejamento, as empresas brasileiras desses ramos forneceram de 2% a 4% dos equipamentos necessários para as redes de fibras ópticas implantadas no país por operadoras privadas. "Achamos que a indústria nacional pode fornecer mais do que 50% do necessário para as redes que serão construídas", compara.
A previsão é de que o aumento da participação nacional na cadeia de fibras ópticas ocorrerá tanto se a construção de novas redes for feita pela Telebrás, quanto por uma empresa privada que vier a integrar o PNBL. Isso porque o financiamento especial do BNDES ao qual as teles deverão aderir para o projeto deverá expor claramente a condição de contratar fornecedoras localizadas no Brasil.
Um grupo de cerca de dez empresas, localizadas principalmente na região de Campinas (SP), já começa a se organizar em um consórcio para receber esses incentivos. Partiu delas o pleito para que o PNBL dê vantagens à produção nacional, porque grande parte dos equipamentos presentes nas redes - "hubs", "switches" e roteadores - vêm da Ásia. "Queremos que esses componentes sejam fabricados no país e que tenham tecnologia brasileira", diz Santanna, que participou, ontem, de audiência pública na Câmara dos Deputados.
A política industrial poderá atender também equipamentos usados pelos internautas, como o "modem", necessário para o uso da banda larga fixa ou móvel.
Santanna considera que, no âmbito total do PNBL, haverá uma renúncia fiscal de R$ 5 bilhões, somadas a incentivos e financiamentos. O secretário do Ministério do Planejamento também espera que o Tesouro Nacional aporte cerca de R$ 3,5 bilhões até 2014, data em que mira o plano de banda larga.Valor Econômico
Que beleza !
ResponderExcluirInvestimentos, empregos,renda,inclusão social,
Inclusão digital/virtual,educação via WEB,
inclusão industrial/tecnológica.
Dá-lhe Lula! Dá-lhe Dilma !
É Dilma lá em outubro, COM as mulheres e PARA as mulheres e COM os trabalhadores e PARA os trabalhadores.