quarta-feira, 17 de março de 2010

Juiz eleitoral diz que adversários devem colocar espião no encalço da ministra e do Presidente

Como ainda não é oficialmente candidata - o que ocorre apenas depois das convenções partidárias, marcadas para junho - e não integrará mais o governo a partir do dia 3 de abril, a ministra Dilma poderá subir livremente nos palanques pelos quais Lula passar. Dilma não poderá, somente, ter as despesas custeadas pelo governo, ser apontada como candidata ou discursar durante esses eventos.

Ministros do TSE lembram que essa liberação para que ex-ministros e pré-candidatos acompanhem o presidente já valeu para outras eleições. E dizem não ver sinais de ilegalidade na possibilidade de Dilma Rousseff acompanhar o presidente Lula.

Uma notícia publicada na edição de hoje do jornal O Estado de São Paulo, chama atenção. Veja bem o que diz, um juiz "Aos adversários, sugere um juiz eleitoral, resta colocar um espião no encalço da ministra e do presidente da República. Se nos eventos públicos em que os dois dividirem o palco, como inaugurações de obras, houver algum deslize, o TSE poderá ser acionado por um partido adversário da chapa oficial".. Veja aqui

"Não há ilegalidades na mera presença de um ex-ministro, como a de qualquer outra pessoa, e sem o custeio da administração, para subir no palanque do Presidente", explica o advogado Thiago Boverio.

2 comentários:

  1. Esse Estadão é um tablóide mesmo!
    "...sugere um Juíz eleitoral...", nem sequer colocaram o nome do tal "Juíz". Tem que colocar, porque se for Juíz mesmo, ele está falando demais. Juíz não se manifesta fora dos autos, especialmente dessa forma, tomando partido.
    Eles têm obrigaçãod e colocar o nome para que o CNJ possa analisar a postura do Juíz e identificar eventual falta na entreveista.

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  2. Ao lado das atitudes de Gilmar Mendes et caterva isso nos dá a certeza de que, se para a desgraça do Brasil essa corja de direita fosse eleita, implantariam no país uma ditadura disfarçada, com a restauração do papel atribuído originalmente ao SNI pela ditadura e pelos governos que a sucederam até 2002, pretensamente democráticos, de espionar os cidadãos que discordam de sua maneira de (des)governar o país.

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