O Brasil gerou 209.425 novos postos de trabalho com carteira assinada em fevereiro, novo recorde para o mês, mostraram os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, que foram divulgados nesta quarta-feira.
De acordo com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, este é o melhor fevereiro da história do Caged, com uma alta de 0,63% no estoque de empregados com carteira assinada em relação a janeiro, quando foram geradas 181.419 novas vagas. No acumulado do ano, o número de empregos criadas é de 390.844.
Somente em fevereiro, foram admitidos 1.526.321 trabalhadores, segundo maior número mensal já registrado. As demissões no mês passado foram de 1.316.896.
"Os setores que mais se destacaram foram o de serviços, que é esperado no mês de fevereiro por causa das férias, muita gente viajando; o de serviços hoteleiros; o da indústria de transformação e o da construção civil, principalmente por causa do programa Minha Casa, Minha Vida. Por isso, a tendência é que o ganho real de salário neste ano seja bem maior do que em 2009, porque esses setores são os que puxam os salários", afirmou.
O ministro disse ainda que a indústria de transformação teve comportamento atípico para o mês. "Para mim, este será o melhor ano para a indústria de transformação. No passado, tivemos retrações exageradas, as fábricas demitiram antecipadamente para controlar possíveis prejuízos da crise. Mas mesmo na crise, vendeu-se muito", disse.
Em fevereiro do ano passado, quando o País ainda era afetado pela crise econômica internacional, o saldo entre admitidos e demitidos com carteira assinada ficou positivo em 9.179 vagas.
Os dados do Caged apontam ainda que a região Sudeste liderou a geração de empregos no mês passado, com a criação de 120.562 vagas. O Centro-Oeste garantiu o segundo melhor saldo, com a geração de 26.058 postos de trabalho. Das 27 unidades da federação, quatro tiveram desempenho negativo na geração de empregos: Alagoas (-11.195), Pernambuco (-2.393), Rio Grande do Norte (-780) e Paraíba (-295). Segundo Lupi, o motivo é a baixa atividade sucro-alcooleira.
O ministro do Trabalho disse acreditar que o mês de março será também recorde na criação de postos de trabalho. "Neste mês (março) teremos muitas contratações de professores, muitos projetos de construção civil, a indústria de caminhões, de motores, está a pleno vapor", afirmou.Com informações da Reuters.
Lula falou, e não o levaram a sério.
ResponderExcluirA crise, no Brasil seria uma marolinha.
Olha aí,estamos crescendo quando a maioria das nações do mundo, enfrentam dificuldades mil.
Porisso é Dilma para continuar Lula.