O PC do B vai declarar apoio à candidatura da ministra Dilma Rousseff para presidente da República no início de abril. Em um almoço na residência dela esta semana, em Brasília, o PCdoB selou de vez a união com os petistas. O presidente da sigla, Renato Rabelo, afirma que a semelhança do projeto de governo do PT com as ideias do partido e isso aproxima os dois partidos. A aliança também servirá aos planos do partido de aumentar suas cadeiras no Legislativo, passando dos atuais 12 deputados federais para pelo menos 20. No caso do Senado, onde o PCdoB só tem Inácio Arruda (CE) atualmente, a intenção é eleger de três a quatro candidatos.
“Vamos investir também nas eleições de base, para que no próximo pleito tenhamos mais nomes para concorrer aos governos”, afirma Rabelo. Para o Executico local, o PCdoB dá como certo, até agora, a candidatura de Flávio Dino, que concorrerá ao governo do Maranhão. O deputado federal poderá ter Roseana Sarney, do PMDB — que também compõe a coalizão em favor de Dilma —, como adversária. “Onde houver mais de um pretendente dentro do nosso campo, lutaremos pela candidatura única. Não havendo, podemos subir em dois palanques”, afirma Rabelo.
A deputada Vanessa Graziottin (PCdoB-AM) destaca não haver impasses nos estados em consequência da união com os petistas. “Nossa intenção é dar continuidade a esse projeto, sempre com a inclusão social no centro das políticas. Esse tema para nós é muito caro”, afirma a parlamentar, que concorrerá ao Senado este ano. Na terça-feira, o presidente do PT, Eduardo Dutra, terá uma reunião com Renato Rabelo para aprofundar as conversas a respeito da candidatura da ministra à Presidência da República. Ouça a entrevista com Renato Rabelo, presidente do PCdoB
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