terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Tucano corrupto de de Santa Catarina adia posse como governador interino

O vice-governador de Santa Catarina, Leonel Pavan (PSDB), decidiu adiar por tempo indeterminado a sua posse como governador interino, que estava prevista para hoje. Ainda não há nova data definida para que assuma o governo em substituição a Luiz Henrique da Silveira (PMDB), atual governador, que pretendia se afastar para se preparar já a partir deste início de ano às eleições ao Senado.

De acordo com informações da assessoria de imprensa de Pavan, o adiamento tem relação com o fato de o vice-governador precisar de tempo para preparar sua defesa no caso da denúncia por participação em irregularidades investigadas na Secretaria Estadual da Fazenda.

Pavan foi denunciado pelo Ministério Público Estadual depois que seu nome surgiu durante investigações da Polícia Federal sobre crimes tributários cometidos por empresas de transporte interestadual de combustíveis no norte de Santa Catarina. Os crimes em que ele foi denunciado são corrupção passiva, advocacia administrativa e violação de segredo profissional. A corrupção e a advocacia teriam relação com o pedido de um pagamento de R$ 100 mil para Pavan por parte da Arrows Petróleo do Brasil Ltda para que tivesse suas notas fiscais eletrônicas suspensas e tentasse impedir o cancelamento de sua inscrição estadual, usando a influência do seu cargo e de alguns servidores públicos. Pavan teria ainda informado à empresa - que tem débitos de R$ 13 milhões com o governo - sobre as investigações que estavam sendo conduzidas.

Nos últimos dias, Luiz Henrique saiu em defesa da posse de Pavan mesmo diante das denúncias, com a interpretação de que se tratavam apenas de denúncias e não de uma condenação. Mas, em nota, o vice-governador informou que "prefere agilizar a defesa porque quer um julgamento rápido diante da certeza de que não cometeu nenhum crime". Ao assumir o cargo de governador, o processo poderia subir do Tribunal de Justiça do Estado para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, em face do foro privilegiado. "Não desejo postergar nenhum julgamento porque estou com a consciência tranquila", ressaltou na mesma nota.

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