Uma comissão formada pelo governo federal, juristas e organismos da sociedade civil discute um projeto de lei para as empresas repartirem 5% do lucro líquido com os funcionários, a chamada Participação dos Trabalhadores nos Lucros e Resultados da Empresa (PLR).
A PLR já é prevista na Constituição, e algumas empresas já praticam, mas não é obrigatória e não existe nenhum valor mínimo.
Uma proposta foi apresentada hoje (26), no Fórum Social Mundial, para a PLR passar a ser obrigatória e as companhias que não cumprissem a norma seriam penalizadas com aumento no Imposto da Renda.
A ideia inicial é fazer com que as companhias repassem 2% do lucro de forma igualitária aos empregados e os 3% restantes com base em critérios próprios.
“A proposta demonstra uma melhor gestão, de valorização do trabalho, do trabalhador e favorece o aumento da produtividade, do mérito. A relação [de trabalho] passa do contratual para o fortalecimento da dedicação”, disse o presidente da Comissão de Alto Nível do Direito do Trabalho, responsável pelo projeto, o secretário de Reforma do Judiciário, Rogerio Favreto. Leia mais aqui.
Eu poderia dizer "sem comentários"... Mas semelhante atitude do nosso governo, é de um alcance social infinito se pensarmos que, quando se tem a ver com o sucesso, com o reconhecimento da empresa onde trabalhamos e de onde tiramos o sustento da nossa família ao final somos premiados por isso. Meu avô materno, dono de uma pequena empresa de construção civil, no passado,segundo vários operários que trabalhavam com ele, praticou essa ação social de dividir parte do seu lucro no fim do ano durante as festas de confraternização com os seus operários, com presentes ao familiares e pacotinhos com dinheiro em envelopes personalizados e o resultado disso não poderia ser melhor: "Do trabalho com amor". a maioria deles tiveram casa própria, e "plano" de saude assegurado por uma tal de caixinha de associados. Resultado: Todos queriam trabalhar com o velho Hanri.
ResponderExcluir