O ministro do trabalho, Carlos Lupi (PDT) disse, em entrevista:
"A ministra vai levar no primeiro turno. Eu ando pelo país e vejo todo mundo dizendo que vai votar na "mulher" do Lula. Eles não sabem nem o nome, mas sabem que é a candidata do Lula", disse.
Há algum tempo alerto que os altos índices de Marina Silva nas pesquisas (chegando a ser em torno de 10%) são irreais, e parte dos pesquisados respondem o nome dela acreditando ser a candidata de Lula (até o Silva no sobrenome ajuda a estabelecer a confusão). Isso vai de encontro ao que disse o ministro Carlos Lupi: as pessoas dizem que vai votar na candidata do Lula... mas não sabem nem o nome.
Nunca teve lógica algumas pesquisas em que Marina Silva aparece tecnicamente empatada com Ciro Gomes nesta fase tão longe das eleições. Marina é o nome menos conhecido dos presidenciáveis. Ciro Gomes é o segundo mais conhecido, ficando atrás apenas de Serra neste quesito.
O fato é que muita gente que responde nas pesquisas a intenção de voto em Marina Silva, são eleitores de Dilma, da candidata de Lula. Apenas ainda não ligaram o nome à pessoa. Significa que as intenções reais de voto em Dilma já são maiores do que as pesquisas estão registrando, para mais desespero de José Serra.
Em tempo:
Todo mundo está otimista, como o ministro, quanto à vitória de Dilma. Mas é bom evitar o salto alto, porque até Lula disputou o segundo turno. Temos que nos preparar para uma campanha em clima de guerra, disputada dia a dia, palmo a palmo, porque os métodos de campanha demo-tucanos são sujos, e envolvem dossiês falsos, baixarias, ataques pessoais, picuinhas, conspirações via imprensa, infiltração de sabotadores, e todo tipo de armadilha e artifício do submundo da política.
Basta lembrarmos o que foi feito com o presidente Lula em 1989 (caso Miriam Cordeiro e sequestro de Abílio Diniz), as confissões de Ricúpero em 1994 via parabólica, o cancelamento dos debates pelos próprios canais de TV em 1998 para favorecer a reeleição de FHC, a tentativa de incutir medo da vitória de Lula em 2002, a armação do delegado Bruno em 2006.
Antes mesmo da campanha de 2010 começar, já tentaram abater a candidatura de Dilma pela raiz, desde 2008, com o dossiê do Álvaro Dias das despesas de FHC contra a ministra, com o episódio da charuteira, da Lina Vieira, etc.
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