O diretor-geral do Senado, Haroldo Tajra, assinou um ato no último dia 15 de dezembro nomeando a servidora Sânzia Maia, mulher do ex-diretor-geral Agaciel Maia, para um cargo comissionado num dos órgãos da casa. Na mesma semana em que o presidente José Sarney (PMDB-AP) anunciou que a votação da reforma administrativa, com redução de funções especiais, ficará para 2010, o diretor-geral realocou Sânzia Maia para uma vaga no Sistema Integrado de Saúde (SIS), área ligada à diretoria dele.
A função comissionada foi confirmada um mês antes do Senado concluir o processo administrativo contra o marido dela, Agaciel Maia, que pode ser demitido, responsabilizado pela edição dos atos secretos. Hoje, Sânzia trabalha na gráfica do Senado, reduto político de Agaciel Maia na época em que era diretor-geral. A servidora recebe salário de R$ 3.302,42 e a Diretoria Geral não informa se a transferência de setor implica em pagamento extra para a servidora.
Durante o escândalo dos atos secretos, Sânzia Maia foi exonerada por nepotismo de uma função comissionada ligada à diretoria que o marido ocupava.
A servidora não foi localizada para falar sobre o caso. A assessoria do diretor-geral também informou que Haroldo Tajra está de recesso e não foi localizado para falar sobre o ato de movimentação de cargo.
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