Corredores vazios, equipamentos parados e usuários impacientes. O hospital administrado pelo ex-secretário-adjunto da Secretaria da Saúde de São Paulo da gestão de Gilberto Kassab (DEM), Ailton de Lima Ribeiro, no Distrito Federal, é considerado uma unidade fantasma. Após ser inaugurado com festa pelo governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), em abril deste ano, o Hospital Geral Santa Maria opera só com 20% de sua capacidade.
A entidade responsável pelo gerenciamento é a Real Sociedade Espanhola de Beneficência, que já recebeu mais de R$ 23 milhões, segundo o sistema de execução orçamentária do Distrito Federal. Dessa grana, R$ 4 milhões foram pagos antes de o hospital abrir, e, em dois anos, a Real receberá recursos estimados em R$ 220 milhões.
Ribeiro exerce a função de superintendente da unidade, ao mesmo tempo em que participa da direção do Iabas (Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde), entidade que comandaria os consultórios odontológicos da capital. O contrato com o município chegou a ser assinado --no valor de R$ 15,8 milhões em 2010--, mas foi cancelado pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM) após reportagem do Agora mostrar a ligação de Ribeiro com a pasta.Agora
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